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Cabinda: Morte de comandantes é "golpe" duro para separatistas


Separatistas com bandeira da FLEC
Separatistas com bandeira da FLEC

Congos não querem provocar Angola na questão de Cabinda, diz analista.

Os separatistas de Angola sofreram recentemente baixas “muito importantes” com a morte de alguns dos seus comandantes, disse á Voz da America Rui Neuman,, editor da “Portuguese News Network” e observador e analista da situação em Cabinda.

Recentemente foram mortos os seus comandantes “Pirilampo”, “Vinagre” e “Sabata” em acções que os separatistas da FLEC atribuíram aos serviços secretos angolanos.

Neuman sublinhou em particular pariculara a perda do comandante “Pirilampo” chefe de estado maior das forças de uma facção da FLEC.

“Pirilampo conhecia muito bem as posições da FLEC em Cabinda e está em contacto permanente com os seus homens no terreno,” disse Neuman.

“ A perda de Pirilampo é um golpe muito duro para a FLEC no terreno,” acrescentou.

A perda de Sabato é também um revés para a implantação da guerrilha, disse o analista para quem “a questão de Vinagre” é de importância estratégica devido á rede que a FLEC possui na cidade de Ponta Negra no Congo Brazaville.

Na sua entrevista á Voz da América Rui Neuman abordou as relações de Angola com a Republica Democrática do Congo e com o Congo Brazaville e as suas implicações na questão de Cabinda.

“A Republica Democrática do Congo tem uma dependência política de Angola extremamente grande,” disse Neuman para quem “a cumplicidade da Republica Democrática do Congo na questão de Cabinda tem variado segundo as marés”.

“A Republica Democrática do Congo participa directa e indirectamente nas questões de Cabinda,” acrescentou.

Rui Neuman disse que por outro lado os cabindas que vivem no Congo Brazaville “ nunca tiveram uma actividade politica no território”.

“Qualquer acção de Angola em território do Congo Brazavville como a acção que levou á morte de Pirilampo poderia ser interpretada quAase como uma agressão,” acrescentou.

No entanto Brazaville escolheu não se pronunciar por “várias razões, uma delas para não provocar Angola”.

Pode ouvir a totalidade da nossa entrevista carregando na barra azul no topo.

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