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UA Envia Mais Tropas Para A Somália


UA Envia Mais Tropas Para A Somália
UA Envia Mais Tropas Para A Somália

A Cimeira da União Africana chegou a acordo sobre o envio de milhares de tropas adicionais para a Somália para combater os militantes relacionados com a al-Qaida que reivindicaram a responsabilidade pelos atentados bombistas em Campala.

O comunicado da cimeira solícita igualmente a suspensão do mandato de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional contra o presidente do Sudão, Omar al-Bashir.

O dirigente sudanês não participou na cimeira de Kampala por que o Uganda, como membro do Tribunal Penal Internacional, teria sido obrigado a proceder à sua detenção sob a acusação de crimes de guerra e de genocídio.

O mandato de captura tem dividido os dirigentes do continente, já que muitos dos 30 partidos africanos no governo apoiam os apelos para a detenção do dirigente sudanês, sustentando que o adiamento do mandato promove a impunidade.

Todavia, o presidente do Malawi, Mutharika refere que a maioria das nações deseja o prazo de um ano para apresentar os pontos de vista do continente africano sobre a validade das acusações do Tribunal Penal Internacional.

“Não fazemos a apologia da impunidade, não fazemos a apologia de crimes que possam ter sido cometidos por quem quer seja. Não fazemos a apologia de qualquer genocídio que tenha sido cometido. Estes assuntos necessitam de ser provados. Por isso solicitamos à Assembleia Geral das Nações Unidas para adie a execução do mandato de prisão durante doze meses”.

Mutharika questionou mesmo a autoridade do Tribunal Penal Internacional em acusar o chefe de estado de um país que não é membro do tribunal, sem consultar os dirigentes africanos.

Os dirigentes africanos impulsionados pelos atentados suicidas registados este mês em Campala aprovou os planos que vão aumentar o número de militares da AMISON, a missão da organização na Somália, para quase dez mil soldados. A força da AMISON consiste presentemente de seios mil e cem tropas do Uganda e do Burundi.

Os reforços devem incluir um batalhão da Guiné e varias centenas de soldados do Djibouti, estados de maioria muçulmana.

O comunicado da cimeira não especifica as regras de envolvimento da AMISOM, embora o presidente Mutharika tenha sugerido que os comandantes da força tenham reforço do seu mandato, para que os militares combatam os islamitas das milícias Al-Shabab.

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