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Aumenta tensão política na Guiné- Bissau


Bissau
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Oposição protesta aumentos de preços e falta de investigação aos assassinatos políticos. Governo destaca realizações.

Na Guiné-Bissau aumentam as tensões políticas com a oposição e o partido no governo a convocarem manifestações de apoio.

Se é, ou não, o prenúncio de uma agitação política no país, isto a menos de um ano para as próximas eleições legislativas, a verdade é que o actual cenário político aparenta uma confrontação clara entre a oposição e o partido no poder.

Depois do anúncio, na semana passada, de uma manifestação de rua por parte da oposição para exigir a demissão do Primeiro-ministro, o esclarecimento dos assassinatos ocorridos no país nos últimos três anos e a subida de preços de produtos alimentares da primeira necessidade, o partido governamental, que possui uma maioria qualificada, reuniu o seu Bureau Politico para analisar o contexto da projectada revolta oposicionista.

E uma das estratégias de contra-opor aos correntes da oposição, promotores da manifestação da próxima quinta-feira, o PAIGC decidiu organizar Terça-feira um comício, enquadrado no âmbito das comemorações do seu quinquagésimo quinto aniversário.

Para o Partido Africano da Independência da Guine e Cabo-verde, o que os opositores ao Governo estão a desenhar, não passa de uma campanha de calúnias e difamação contra o Primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, visando o seu assassinato e a sua eliminação física e política.

O PAIGC denunciou tambem alegadas manobras levadas a cabo por alguns sectores políticos com propósito de alterar a ordem constitucional e democrática.

Enquanto isso, sobre o comício desta terça-feira, Óscar Barbosa, do partido no poder, defendeu os motivos desta iniciativa política, tendo aproveitado para destacar as realizações do Governo liderado por Carlos Gomes Júnior.

Barbosa fez notar as mudanças positivas que já se deram na Gune Bissau como o facto dos funcionàrios públicos estarem agora receber os seus salários atempadamente.

"Por que é que os outros não pagavam os salarios a tempo?" interrogou.

"Somos nós com a nossa pratica e sentido político que estamos a transformar a Guiné-Bissau," disse ele

A oposição faz notar os aumentos de preços e o que diz ser a falta de iniciativa dogoverno para investigar os assassiantos políticos de 2009.



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