Os rebeldes líbios rejeitaram o plano de paz da União Africana por que não exige a resignação imediata de Moammar Gadhfi.
O plano da União Africana prevê o envio de uma força de paz multinacional para a Líbia.
O porta-voz do Conselho Líbio de Transição Nacional afirmou que o plano da União Africana não está completo por não incluir a saída do poder do Coronel Gadhafi.
Abdel Hafiz Ghoga referiu que os rebeldes não vão aprovar um plano da União Africana que não inclua uma declaração da saída de Moammar Gadhafi e a resignação de todos os poderes, pois o plano não satisfaz as exigências da revolução.
Os dirigentes da África do Sul, da Mauritânia, do Uganda, do Mali e da Republica do Congo redigiram um plano que apela para uma suspensão imediata das hostilidades, um cessar-fogo total, e o calendário para reformas democráticas para além da libertação de todos os prisioneiros de guerra e o levantamento de todos os cercos existentes.
O plano refere que as Nações Unidas devem enviar uma força de manutenção da paz de cooperação com a União Africana e a Liga Árabe, e solicita ao Conselho de Segurança para por termo à zona de interdição aérea que autoriza os ataques aéreos da NATO.
O porta-voz do governo líbio Moussa Ibrahim indicou que a administração Gadhafi está pronta a discutir uma resolução pacífica com todas as frentes na Líbia, mas apenas após o cessar das hostilidades.
“Estou certo que estamos de acordo em que um diálogo produtivo possa decorrer sob o fogo das armas. Temos de acabar com todas as hostilidades, os bombardeamentos, todos os lados devem anunciar um cessar-fogo, e temos de fazer aplicar o cessar-fogo.”
Ibrahim sublinhou que o governo de Gadhafi tem sido consistente na sua atitude desde que o conflito teve inicio em Fevereiro.
O porta-voz rebelde Ghoga sublinhou, por seu lado não existir solução para o conflito que inclua Gadhafi.
