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Pequim acolhe Bashir de braços abertos


Pequim acolhe Bashir de braços abertos
Pequim acolhe Bashir de braços abertos

Consolidar a amizade Chinesa – Sudanesa e promover uma cooperação alargada

O presidente chinês defendeu a recepção calorosa dada ao dirigente sudanês Omar al-Bashir sublinhando que a amizade de Pequim para com o Sudão não vai mudar.

Os comentários seguiram-se a um encontro com o seu homólogo sudanês, que tem um mandato de captura por alegados crimes de guerra.

Uma guarda de honra militar apresentou armas quando o presidente chinês Hu Jintao acolheu o presidente Omar al-Bashir.

Hu afirmou acreditar que a visita vai consolidar a amizade Chinesa – Sudanesa e promover uma cooperação alargada em vários sectores.

Bashir sublinhou apreciar a hospitalidade chinesa e salientou esperar que a nação Asiática terá um maior desenvolvimento no futuro.

Durante o encontro, os dois dirigentes participaram na cerimónia de assinatura de um acordo de cooperação tecnológica e no projecto de uma ponte a construir na região leste do Sudão. Na terça-feira a empresa estatal chinesa de petróleos assinou um acordo, sem fornecer detalhes, com o governo sudanês para aumentar a cooperação no sector.

A maior parte da comunidade internacional considera o Sudão como sendo um estado renegado, mas nos anos recentes, a China aumentou o investimento na indústria petrolífera sudanesa no sentido de corresponder às suas necessidades de petróleo. O Sudão tornou-se na sexta maior fonte de petróleo da China.

Uma outra questão tem sido o mandato de captura contra Bashir, emitido pelo Tribunal Penal Internacional, acusado de cometer crimes de guerra no Darfur, região onde foram mortas cerca de 300 mil pessoas desde 2003

Shi Yinhong, professor de relações internacionais, sustenta que a China acolhe com agrado os pontos de vista ocidentais, mas não se sente vinculado às mesmas.

Shi sustenta que a China actua segundo a legislação internacional ao acolher o dirigente sudanês, pois entende que está a segundo as normas internacionais.

Shi destaca que a China, os Estados Unidos e a Rússia não são membros do tribunal sediado na Haia.

Shia acrescenta que a visita vai ter um efeito positivo nas relações entre as duas nações.

O professor refere que o relacionamento da China com o ocidente pode vir a sofrer algumas consequências, mas que as consequências não serão de grande importância.

O dirigente sudanês estava inicialmente previsto deixar a China esta quinta feira, mas devido à sua chegada a Pequim com um dia de atraso não era conhecido se iria prolongar a estadia.

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