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Bispo do Namibe diz não haver amor ao próximo em Angola


D. Dionisio Hisilenapo
D. Dionisio Hisilenapo

A afirmação é do Bispo Católico do Namibe, Dom Dionísio Hisilenapo, durante a sua homilia, domingo, na missa campal, que marcou o final da visita pastoral à paróquia de Nossa Senhora de Fátima, localizada no Bairro Forte Santa Rita.

Bispo do Namibe diz não haver amor ao próximo em Angola

A afirmação é do Bispo Católico do Namibe, Dom Dionísio Hisilenapo, durante a sua homilia, domingo, na missa campal, que marcou o final da
visita pastoral à paróquia de Nossa Senhora de Fátima, localizada no
Bairro Forte Santa Rita.

O prelado exortou aos cristãos em geral e em particular aos católicos
para o resgate do verdadeiro amor que há muito deixou de morar nos
corações dos angolanos.

Dom Dionísio Hisilenapo disse que as guerras intestinas que se
assistem hoje no país e nos vários sectores da vida pública, aliadas ao
roubo, violência e outros males, devem ser combatidas rigorosamente e
os cristãos que maioritariamente constituem o tecido da alma angolana
são chamados a reflectir sobre tudo isso.

Em Angola todos amam e ninguém ama ninguém. O Bispo do Namibe disse que os cristãos angolanos são culpados pela degradação social do país, pois eles constituem o maior tecido da população angolana, mas
ninguém exerce o verdadeiro sentido de cristão, no seu local de
residência ou mesmo no serviço.
Sinto-me magoado, disse o Bispo do Namibe, alegando que a palavra
“amor” perdeu o sentido no âmago da alma angolana, por ambição
dos homens.

Gramaticalmente, Dom Dionísio Hisilenapo disse que é preciso observar
com rigor a diferença existente na conjugação do conjuntivo do verbo
amar e o verbo amassar. Os homens, segundo o prelado, nas empresas, igrejas, deixaram de amar e enveredaram por amassar o seu próximo.


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