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Grupos terroristas em África vão tentar vingar a morte de Bin Laden - diz Assis Malaquias


Faixada exterior do edifício alvo de atentado bombista na cidade de Marrakech no Marrocos
Faixada exterior do edifício alvo de atentado bombista na cidade de Marrakech no Marrocos

Director do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Defesa Nacional em Washington diz que a morte do líder da al-Qaida é dissuasiva

A morte do líder da al-Qaida por um comando americano na noite de Domingo para Segunda-feira no Paquistão, terá relativizado as ameaças do terrorismo internacional com a decapitação dessa organização terrorista.

Contudo aumentam receios em alguns países africanos como o Mali e a Somália de represálias a morte de Bin Laden.

As redes terroristas nesses dois países ainda não reagiram a morte do líder da al-Qaida mas deverão fazê-lo a qualquer momento.

A al-Shabad na Somália e a Aqmi no Mali representam nesta altura duas entidades diriamos de originalidade africana da rede terrorista internacional, e tal como a al-Qaida os efeitos das suas acções tem sido sentidos para além das fornteiras dos países onde surgiram.

A falta de recursos para combater o terrorismo coloca muitos dos países africanos em situação de vulnerabilidade, e numa altura que se receiam acções de represálias à morte de Bin Laden a preocupação começa a ser maior.

De recordar que os primeiros ataques da al-Qaida tiveram o inicio em África em 1998, na Tanzânia e no Quénia com atentados contra a embaixada e interesses americanos.

Na Agenda Africana desta semana, Assis Malaquias, Director do Centro de Estudos Africanos da Universidade de Defesa Nacional em Washington fala-nos dos desafios de Africa depois da morte do mais procurado terrorista do mundo.

Oiça o segmento audio cujo link se encontra no início desta página.

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