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Síria: Comunidade internacional pressiona o regime de al-Assad a parar com a repressão


Protestos na cidade de Banias onde o governo enviou hoje mais militares para controlar a situação
Protestos na cidade de Banias onde o governo enviou hoje mais militares para controlar a situação

Forças militares continuam a perpetrar o medo e a repressão enquanto as Nações Unidas e a União Europeria estudam medidas de persuasão

Aumenta a pressão internacional sobre o governo sírio que tem usado a repressão militar para controlar os protestos anti-governamentais.

Os países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas devem reunir-se hoje para preparar um comunicado conjunto que condena a persistente violência contra os manifestantes na Síria.

Oficiais franceses disseram que 5 países da União Europeia convocaram os embaixadores da Síria como parte do esforço da União para abrandar a repressão do governo sírio contra os protestos.

A Agencia de notícias Reuters indica que os responsáveis europeus irão discutir com os embaixadores sírios na Sexta-feira as possibilidades de aplicações de sanções contra a Síria.

O conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas anunciou que vai convocar uma sessão especial sobre a Síria também na Sexta-feira como forma de persuadir o presidente Bashar al-Assad a parar com os assaltos contra civis.

O Secretário-geral da ONU, Ban Ki-monn apelou para um inquérito independente sobre a violência de Terça-feira, e condenou o uso de tanques e de balas reais contra os manifestantes.

“Sobre a Síria, estamos a seguir de perto os acontecimentos, e com uma profunda e crescente preocupação. Condeno totalmente a violência contínua contra os manifestantes pacíficos, e muito particularmente o uso de tanques e armas de fogo que têm matado e ferido centenas de pessoas.”

Colunas militarizadas do exército sírio foram despachadas hoje de manhã para Douma um subúrbio de Damasco e a cidade costeira de Banias, isso enquanto as tropas continuam ocupar as suas posições na cidade de Deraa.

Mais de 400 pessoas foram mortas desde o inicio dos protestos pró-democracia no mês passado. Uma organização síria dos direitos humanos indicou que pelo menos 500 pessoas foram detidas pelas autoridades.

A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Susan Rice acusou o presidente sírio de responsabilizar os países estrangeiros pelos protestos.

“Em vez de ouvir o seu povo, o presidente Assad está a acusar dissimuladamente os outros, enquanto e ao mesmo tempo procura a assistência iraniana para reprimir os sírios através das mesmas tácticas brutais usadas pelo regime do Irão.”

Susan Rice disse ainda que Washington dispõe de provas do apoio activo do Irão à repressão na Síria.

Membros da oposição síria exigiram ao presidente Bashar al-Assad para proceder a mudança política como estão a pedir os manifestantes.

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