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Bissau: Prosseguem negociações com CEDEAO sob forte pressão da União Africana


União Africana quer envio de uma força com mandato internacional para a estabilização da Guiné Bissau.

A Guiné-Bissau continua na expectativa enquanto prosseguem as negociações entre a junta militar responsável pelo golpe de 12 de Abril e a comissão técnica da CEDEAO que se encontra em Bissau desde ontem.

As conversações encontram-se neste momento num impasse mas espera-se o recomeço dos contactos a qualquer momento.

O pomo da discórdia assenta no facto da CEDEAO estar a exigir o retorno à normalidade, através das libertações e consequente regresso aos postos de Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior, respectivamente, presidente da república interino e primeiro-ministro.

A União Africana devará aprovar entretanto uma condenação mais firme dos autores do golpe de estado na Guiné-Bissau de 12 de Abril, reiterando igualmente a exigência da libertação de todos os detidos incluindo Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior.

Os membros do Conselho de paz e segurança daquela organização querem também trabalhar com as Nações Unidas no sentido do envio de uma força com mandato internacional para a estabilização da Guiné Bissau.

Essa força da CEDEAO deverá contar com elementos da Nigéria, Burkina Fasso e Togo.
Estas medidas estão a ser debatidas pela União Africana numa reunião em Adis Abeba para pressionar os autores dos golpes de estado na Guiné-Bissau e no Mali a restaurarem a ordem constitucional.

Na sequência dos golpes de estado o Mali e a Guiné-Bissau foram suspensos da União Africana.

A reunião foi convocada por Angola, país que este mês preside à União Africana.

Enquanto isso em Bissau, o PAIGC continua entretanto a exigir que os golpistas definam claramente quem é a sus liderança.

Ouça a reportagem do Lassana Cassamá.

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