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Moçambique entre os países africanos de maior crescimento - Banco Mundial


Banco defende abolição de subsídios de gasolina. Pede criação de mais programas de assistência social

Moçambique encontra-se entre os países africanos de maior crescimento económico, diz um relatório publicado pelo Banco Mundial.

O relatório titulado “O Pulso de África” diz que o crescimento econámico na África sub sahariana permanece forte e deverá aumentar dos 4,9% registados em 2011.

Na verdade se se excluir a África do Sul, que representa mais de um terço da economia da África sub sahariana, o produto interno bruto da regiao aumentou 5,9% no ano passado. Mais de um terço dos países atingiram um crescimento de pelo menos 6%. Moçambique, Gana, Nigéria, Rwanda e Etiópia tiveram crescimento de pelo menos 7% no ano passado.

As economias dos países africanos resistiram bem à crise económica e financeira na Eruopa mas houve algum impacto negativo. O documento diz que países exportadores de metais e minerais como Moçambique foram os mais afectados nos três meses que terminaram em Novembro do ano passado. Houve também uma queda de turistas a visitarem África.

Num desenvolvimento significativo o Banco Mundial disse que a entrada de capital na África sub sahariana aumentou em 8.000 milhões de dólares em 2011 para 48.200 milhões de dólares. O investimento estrangeiro directo constitui 77% da entrada de capital.

O documento faz notar ainda a questão da segurança alimentar que permanece precària em muitas regiões e aborda tambem a questão dos subsídios à gasolina afirmando que estes beneficiam os 20% de pessoas mais ricas, seis vezes mais do que os 20% por cento das pessoas mais pobres.

Mas o facto da eliminação de subsídios provocar muitas vezes protestos é para o Banco Mundial uma questão política que reflecte o facto da remoção de subsídios e aumento de preços precisarem de ser bem administrados.

Os programas de assistência social devem ser fortalecidos para ajudar os pobres e os agregados familiares mais vulneràveis a fazerem face ás subidas de preços, diz o documento.

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