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Huíla: "Kupapatas" queixam-se de agressividade policial


Na província angolana da Huíla a apreensão de moto-táxis em situação ilegal voltou a agitar a capital.

Na província angolana da Huíla a apreensão de moto-taxistas em situação ilegal voltou a agitar a capital.

Uma operação recentemente desencadeada que a polícia chamou de rotina provocou algum ambiente de contestação entre os vulgos “Kupapatas” que realizaram de seguida uma passeata de protesto contra a acção policial.

A falta de documentação na maioria dos portadores das motas e o facto de serem apontados como estando na origem de entre 70 a 75 % dos acidentes de viação são tidas como razões de fundo da acção policial.

Os “Kupapatas” admitem erros no seu trabalho, mas questionam as exigências para exercer a actividade, como referiu à VOA o jovem Marcos; “ A polícia vem contra os motoqueiros com agressividade, só perguntam depois de te agarrarem para saber se tens documento ou não, mas as vezes não temos a carta de condução porque ninguém vai tratar carta só pra mota, mas se abrirem uma escola de condução com preço acessível a gente podia ir a essa escola”.

A falta de associativismo entre os “Kupapatas” é visto como um dos elos fracos. A “Amotrang” associação forte no vizinho Namibe, que tenta se instalar no Lubango está em fase embrionária e a maioria ainda não se revê nela.

A polícia por sua vez nega perseguição aos mototaxistas e garante que apenas faz cumprir as obrigações impostas pelo código da estrada.

O porta-voz da corporação, superintendente chefe, Paiva Tomás, lamenta as incompreensões da acção policial mas avisa que vai continuar com o seu trabalho;“ A actividade da polícia visa exactamente fiscalizar esses requisitos que um motoqueiro seja qual for moto taxista ou trabalhador ou usuário como meio de transporte para reduzir a certa medida o índice de acidentes que ocorrem e vai levar isso a cabo”.

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