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Cimeira "BRICS": Países emergentes tentam aproximar posições


Cimeira "BRICS": Países emergentes tentam aproximar posições
Cimeira "BRICS": Países emergentes tentam aproximar posições

Trata-se da terceira cimeira do género e assinalará a entrada da África do Sul no grupo

Os líderes de cinco grandes economias emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul,um grupo conhecido pela sigla BRICS, vão reunir-se amanhã numa ilha tropical chinesa para tentar coordenar as suas posições na cena internacional.

Trata-se da terceira cimeira do género e assinalará a entrada da África do Sul no grupo.

Aquele grupo de países pretende contrabalançar o peso dos países mais desenvolvidos nos assuntos internacionais.

Falando acerca da cimeira de amanhã, o vice-ministro brasileiro da indústria e comércio exterior, Alessandro Teixeira, salientou o peso cada vez maior das denominadas economias emergentes: "trata-se de um encontro importante visto que está previsto que em 2013 as economias dos países em desenvolvimento ultrapassem as dos países desenvolvidos em termo de produto interno bruto".

De acordo com Joseph Cheng, da Universidade de Hong Kong, "os países que compõem o grupo BRICS pretendem chegar a um consenso de modo a poderem estar numa melhor posição negocial em relação aos países desenvolvidos regra geral, os integrantes do grupo acham que os países ocidentais têm vindo a dominar o processo de regulamentação de importantes instituições financeiras e comerciais internacionais e gostariam de inverter a actual situação".

Aquele analista refere contudo que se trata de um grupo bastante heterogéneo e que os seus interesses próprios poderão até certo ponto contrariar a adopção de posições comuns em várias frentes.

Minimizando essa leitura, o vice-ministro dos negócios estrangeiros chinês, Wu Hailong salientou que os cinco países "têm posições iguais ou idênticas sobre grandes questões globais" e "desempenham um papel cada vez mais importante" na cena mundial.

De salientar que, neste momento, os países do grupo BRICS constituem já cerca de um quinto da economia global.

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