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Moçambique: Governo faz ultimato a bolseiros na Argélia


Estudantes que não regressem às aulas imediatamente serão recambiados para Maputo.

O governo moçambicano decidiu fazer um ultimato aos estudantes moçambicanos na Argélia: ou voltam às aulas imediatamente ou então serão recambiados para Maputo.

Os estudantes exigem aumentos das suas bolsas de estudo.O Governo moçambicano está quase a perder paciência com a intransigência dos estudantes bolseiros na Argélia, que exigem o aumento dos subsídios das suas bolsas de estudo.

O Governo paga 150 dólares adicionais a cada estudante bolseiro do governo argelino.
O Ministro da Educação, Zeferino Martins, diz que se os estudantes não regressarem às salas de aulas, o mais urgente possível, o governo será obrigado a trazê-los de volta a Moçambique.

O governo reuniu-se em Maputo com os pais e ou encarregados de educação dos bolseiros na Argélia, pedindo lhes para que convençam os seus filhos a regressarem às salas de aula.

Por outro lado, o Ministério da Educação enviou um funcionário à Argélia para ir se inteirar de perto das exigências dos estudantes grevistas.
Segundo o Director do Instituto de Bolsas de Estudos, Octávio de Jesus, a situação de está calma.

Os estudantes grevistas, estimados em cerca de 60 tinham ocupado a Embaixada moçambicana el Argel.

"Neste momento temos um funcionário do Instituto de Bolsas de Estudo desde Segunda-feira última, na Argélia, para acompanhar e compreender de perto o rol das preocupações e ver que soluções pontuais podem ser aplicadas para questões as levantadas. Pode se dizer que a situação está relativamente calma" – revelou Octávio de Jesus.

Entretanto, há uma carta que circula em Maputo na qual um grupo de estudantes não identificados pede desculpas pelo embaraço criado ao governo e ao povo moçambicanos por causa da greve na Argélia.

Moçambique tem mais de 600 estudantes na Argélía e este é o maior grupo de bolseiros moçambicanos no estrangeiro.

Mas há informações ainda não confirmadas indicando que os estudantes na Russia também poderão entrar em greve logo que terminar o período de inverno rigoroso na Europa.

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