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Angola mantém silêncio sobre desaparecimento de 32 mil milhões de dólares


Angola mantém silêncio sobre desaparecimento de 32 mil milhões de dólares
Angola mantém silêncio sobre desaparecimento de 32 mil milhões de dólares

Carlos Alberto, titular das Finanças, diz desconhecer o relatório do Fundo Monetário Internacional que menciona o assunto.

Mantém-se o silêncio do executivo angolano sobre a denúncia da Human Rights Watch acerca do destino dado a 32 mil milhões de dólares de fundos públicos, através da companhia petrolífera Sonangol.

Não houve nenhum pronunciamento oficial até ao momento.

Carlos Alberto, titular das Finanças diz-se desconhecedor do relatório do FMI - Fundo Monetário Internacional, citado pela HRW na denúncioa do assunto. O ministro falava à margem da cerimónia de cumprimentos de fim de ano, citado pelo Novo Jornal.

Mas Carlos Alberto é igualmente citado no relatório do FMI, como tendo exteriorizado preocupações relativamente ao poder de intervenção da petrolífera Sonangol, cuja influência chegou (até recentemente) aos poderes de contratação e liquidação de dívidas do Estado.

Dos partidos com representação parlamentar não há sinais de que alguma iniciativa no sentido de interpelar o Executivo venha a ter lugar nos próximos tempos. Talvez o contexto em que a denúncia foi feita, durante as festas de Natal, tenha apanhado em contramão os políticos no país.

A título de exemplo, uma fonte afecta ao Grupo Parlamentar da UNITA que pediu para não ser identificada, remeteu as responsabilidades de qualquer iniciativa, à direcção do partido.

Do PRS - Partido de Renovação Social, Sapalo António que é o presidente do grupo parlamentar, remeteu o assunto para esta quinta-feira.

O silêncio é uma estratégia que o executivo pode ter identificado como via de dar resposta as inúmeras denúncias de corrupção, disse Fernando Macedo, Académico e Activista dos direitos Humanos.

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