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Arábia saudita executa 47 pessoas condenadas por terrorismo


Manifestantes exibem um cartaz com a imagem do Sheikh Nimr al-Nimr
Manifestantes exibem um cartaz com a imagem do Sheikh Nimr al-Nimr

A Arábia saudita realizou hoje a sua maior execução em massa, em mais de trinta anos, tirando a vida a 47 pessoas condenadas por terrorismo.

A imprensa diz que alguns dos executados tinham ligações com a Al-Qaeda.

Apenas dois dos executados não eram de nacionalidade saudita. Um era do Chade e outro egípcio.

Um dos executados é o Sheik Nimr al-Nimr, proeminente clérigo xiita.

O clérigo Sheikh Nimr al-Nimr foi uma figura chave em protestos xiitas que ocorreram durante a "Primavera árabe" de 2011. Ele também criticou o tratamento dado pelo governo à minoria xiita na Arábia Saudita.

O grupo xiita libanês Hezbollah disse que a execução de Nimr al-Nimr foi um acto de "assassinato".

O grupo argumentou que o religioso foi executado por defender os direitos de um povo oprimido, em referência à minoria xiita.

No Irão, o Ayatollah Ahmad Khatami, uma das principais figuras xiitas disse que a execução de Nimr al-Nimr reflecte a natureza criminosa da família que governa a Arábia Saudita.

Hossein Jaber Ansari, porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros do Irão, disse que Arábia Saudita vai pagar um preço alto por ter executado Nimr.

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