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Igreja Católica angolana defende rádios privadas nacionais


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O acesso às fontes oficiais, por parte dos jornalistas privados, está ainda condicionado,limitações que constitui uma forma de censura

17 Jan 2011 -Os órgãos de comunicação social privados devem operar a nível nacional, como uma necessidade urgente para diversificar a informação em Angola, no âmbito do direito à informação. Esta foi a posição defendida no âmbito do Forum Nacional da Igreja Católica sobre Informação que decorreu no Namibe.
Durante o evento, foi afirmado que o acesso às fontes oficiais, por parte dos jornalistas privados, está ainda condicionado,limitações que constitui uma forma de censura.
Para o secretário nacional da Pastoral Juvenil da Igreja Católica, padre Armando Pinto, a pluralidade da informação é uma exigência: “Nada se constrói do nada”, disse, “ a liberdade de imprensa no país vai-se estabelecendo consoante os tempos que os sistemas políticos que vão regendo o país”. O padre Pinto disse acreditar que “é uma justaposição, ainda sentindo algumas lacunas que devem ser limadas”.
O acesso as fontes aos profissionais da comunicação social privada em várias províncias de Angola ainda está condicionado as censuras e a outros caprichos. O padre Rui David Sambo, da diocese do Saurimo, defende que o homem deve ser liberto das amarras,que os governantes devem prestar informação aos órgãos de comunicação social privados, sem medo e nem receio.
Na Lunda Sul, segundo o padre responsável pela comunicação social da diocese do Saurimo, a população quer a diversificação da informação. "Continuaremos a rezar, ainda que nos digam que a nossa oração é desgastante, até que a Radio Ecclesia" seja ouvida em todo território nacional" , disse.
Na província do Bie, a cooperação governantes com os profissionais da comunicação social privada, não é fácil, segundo o jornalista da "Rádio Ecclesia" daquela província,Amitai Imuno."Atravessamops muitas dificuldades de fontes, elas não se abrem, tambem não se justificam porque razão não atendem os profissioinais", referiu.
O jornalista Amitai Imuno queixa-se também das condições de trabalho que não são famosas."Por vezes queremos cobrir um pouco mais a extensão territorial a que estamos sujeitos, só que as condições de trabalho não nos permitem", frisou.
O Secretario Nacional da Pastoral Juvenil da Igreja Católica, o Padre Armando Pinto, disse que a pluralidade da informação no país, é irreversivel.Pode demorar, mas será alcançada. A nossa lei magna, sublinha o sacerdote, consagra este direito e qualquer impedimentop, não passa de pouca dura.
Profissionais de comunicação social da imprensa privada e sacerdotes responsáveis pela comunicação social ao nível das dioceses falaram à margem da XVI Assembleia Pastoral Juvenil, encerrada no passado domingo.

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