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Sete pessoas morrem em Malanje após diarreias e vómitos


Hospital Geral de Malanje
Hospital Geral de Malanje

O consumo de água imprópria provocou a morte de sete pessoas em Cacuso, a 70 quilómetros da cidade de Malanje.

O consumo de água imprópria para os seres humanos provocou este mês a morte de sete pessoas em bairros limítrofes da sede municipal de Cacuso, a 72 quilómetros a oeste da cidade de Malanje.
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A chefe de repartição de Saúde do município, Cecília Mateus, confirmou que mais de 70 pessoas com diarreias e vómitos foram atendidas na principal unidade hospitalar da região.

“Tivemos casos suspeitos de cólera, 74 casos que obtiveram sete óbitos”, confirmou a responsável ao considerar de preocupante, mas “graças a Deus a situação está controlada e nós demos conta através da vigilância epidemiológica, apareceram os primeiros casos, então, a vigilância entrou no terreno”, com acções de sensibilização da população (palestras) por causa da falta de água em Cacuso.

Até sexta-feira, encontrava-se internado, entre vários pacientes, Gabriel Fernandes, que apesar da fraqueza afirmou estar a recuperar da patologia que não foi confirmada por nenhum laboratório.

“Estou a sentir dores de barriga e diarreia, mas, entretanto já estou a me sentir normal”, confirmou.

O débil fornecimento de água potável às comunidades do interior de Angola, em particular de Malanje tem provocado muitas doenças de origem hídrica.

Independente do défice no fornecimento, o administrador municipal de Cacuso, Furtado de Azevedo diz que a população tem quota-parte para o surgimento de muitas doenças na sua região.

“Podemos ter água e não tratarmos porque água em Angola, há poucos sítios de água tratada”, reconheceu, alertando que “a população deve ser educada a tratar a água, é verdade que o nosso município tem mesmo falta de água e isso pode ser antecâmara para o surgimento da cólera”.

Azevedo continuou, “as pessoas vão consumindo água não imprópria e têm pouco tempo de tratar a água, mas essa situação já foi estancada, está tudo regularizado e estamos preparados” para o futuro".

Administrador Municipal de Cacuso, Furtado de Azevedo e a crise de água que provocou diarreias e vómitos para as populações dos bairros de Canjonjo, Cassongue, Belavista, Kilamba e na própria sede municipal.
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