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Angola: Liberdade de expressão vinculada no festival de banda desenhada


A liberdade de expressão foi mais uma vez sublinhada no recente 12º Festival Internacional de Banda desenhada e Animação que decorreu recentemente em Luanda.

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O festival decorreu no Centro Cultural Português e os irmãos Sousa, Lindomar e Olímpio estiveram mais uma vez à frente do festival.

Os participantes assíduos foram testemunhas de como o Luanda Cartoon tem acompanhado o crescimento da banda desenhada e animação em Angola, fazendo deste encontro anual um momento fundamental de reencontro com o público e entre artistas.

As temáticas apresentadas pelos cartoonistas foram diversas, desde a crítica social, a falta emprego, delinquência juvenil, brutalidade policial, prostituição, má governação, abuso de poder, multipartidarismo, zunga, futebol, recreação que encheram as telas expostas no Centro Cultural Português Camões.

António Tomás Ana “Etona” Presidente da UNAP- União Nacional dos Artistas Plásticos queixou-se da censura política que tem havido no país em relação aos artistas.

“ Não precisamos oprimir ninguém a pensar”, disse

Uma das novidades desta edição foi a participação feminina. Essa responsabilidade coube às jovens Ivana Teles e Luísa Francisco que esperam ter incentivado outras jovens a fazê-lo.

Para o carácter internacional do festival foram convidados os artistas Pahé (Gabão), Paulo Monteiro (Portugal) e Jerémie Nsingui (RD Congo).

A reprodução do cartaz desta 12ª edição do Luanda Cartoon foi feita pelo cartoonista angolano Carlos Alves.

Num ano em que se celebra os 40 anos de Independência nacional, Carlos Alves expôs um cartoon sobre a celebração da independência e os valores nacionais.

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