Amadeu Amorim, nacionalista, músico, gestor de empresas estará nesta Sexta-feira, 6 de Fevereiro, no Angola Fala Só. Distinguido com a Medalha 10 de Dezembro, Amadeu Amorim esteve preso pela liberdade da pátria por dez anos, fazendo parte do Processo dos 50 - três processos políticos que se iniciaram a 29 de Março de 1959 com as prisões de vários nacionalistas Angolanos, terminando em 24 de Agosto do mesmo ano com a última prisão; 50 nacionalistas políticos foram presos. É também co-fundador do conjunto musical Ngola Ritmos.
Nome: Amadeu Amorim
Data de Nascimento: 3 de Agosto 1937
Local de Nascimento: Luanda
Estado civil: Divorciado
Filhos: 8
Profissão: Gestor de empresas
Destino em Angola: Luanda
Lema de vida: Ler e apreciar a evolução do país
Curiosidades: Tem como prato preferido funge de bagre seco
Hobbies: Leitura
Está a ler: "As Batalhas de Angola", de René Pélissier (historiador francês)
Música: Angolana, brasileira, mas especialmente cubana
Detenções: Esteve preso por 10 anos, por fazer parte do Processo dos 50 - em que vários grupos políticos foram presos durante a revolução de 1959. Foi transferido entre várias cadeias e deportado para o Tarrafal, em Cabo Verde. Foi libertado após a polícia concluir que podia libertar alguns elementos e de Cabo Verde foi enviado para Portugal em prisão domiciliária, tendo cumprido mais seis meses.
Prémios: Foi distinguido pelo Ministério da Cultura pelo papel importante do conjunto musical Ngola Ritmos, do qual foi co-fundador.
Foi-lhe atribuída a Medalha 10 de Dezembro, entregue aos homens que lutaram pela liberdade de Angola
Liberdade em Angola... é um culminar de uma época colonial. Todos os homens nascem livres e donos do seu nariz e assim devem continuar. Actualmente vivem-se "batalhas" internas entre um governo e oposição pelo desenvolvimento do país.
Onde estava 11 de Novembro de 1975?
Na Praça da Independência, assistindo ao erguer da bandeira. Era um ambiente de euforia. Deixava-se de ser um colonizado para ser cidadão livre, ter um passaporte...