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Angola: Aviões comprados à Rússia são usados e em más condições


伤者12月16日被送往白沙瓦的CMH军用医院(VOA)
伤者12月16日被送往白沙瓦的CMH军用医院(VOA)

Peritos surpreendidos com a compra. Beilorrússia, Sudão e Vietname recusaram a sua compra.

Vários países recusaram-se a comprar os aviões russos agora vendidos a Angola por estes serem em segunda mão e encontrarem-se em más condições, revelaram várias fontes.


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Angola e a Rússia assinaram um contracto de cerca de mil milhões de dólares para a compra de armas. Incluídas nessa compra estão 18 aviões SU 30K e segundo noticias publicadas na imprensa russa os aviões incluídos no acordo são em segunda mão, estão inoperativos há bastante tempo e há duvidas mesmo que estejam em condições de funcionar sem enormes custos de manutenção.

Os aviões foram entregues á India no final da década de 1990 como parte de um acordo que previa o envio para a India de uma versão mais avançada deste avião o SU 30 MKI.

Quando esses aviões chegaram á India os SU 30 K foram devolvidos á Rússia em 2007. A Rússia tentou depois vende-los à Bielorrússia, ao Sudão e ao Vietname mas sem sucesso.

Segundo Kester Komegah um perito no relacionamento militar entre a Rússia e Africa os aviões tem estado armazenados ao ar livre.

Peritos dizem que se Angola tem a necessidade de novas armas deveria comprar aviões mais novos e capazes para cimentar a sua posição como uma emergente potencia regional em vez de comprar “aviões sucata” que provavelmente têm poucas condições para voar e que vão necessitar de manutenção intensiva.

O Doutor Shabani Nzori de uma universidade em Moscovo disse que a Rússia está sempre a tentar vender equipamento ultrapassado a África e – acrescentou – “surpreendentemente a liderança angolana aceitou isto”.

O professor David Shin da Universidade de George Washington disse que mais do que a condição dos aviões o que o preocupa é o porquê da compra destes aviões.
Outra questão levantada pelos peritos é se há já pilotos angolanos treinados para os aviões.

Até agora tem havido silencio absoluto sobre o negócio de armas que envolve também a compra de helicópteros de transporte M 17 e outro armamento.

A compra de armas por parte de Angola esteve no passado envolvida em vários escândalos envolvendo destacadas personalidades russas e francesas.

Em 2012 durante um julgamento em Londres o milionário russo Arkady Gaydamnak revelou que vendeu vários helicópteros em “estado de sucata” a Angola no valor de 70 milhões de dólares.

Esse negócio de armas acabou no chamado escalado Angolagate que envolveu entre outros o filho do antigo presidente francês François Miterrand e o conhecido empresário Pierre Falcone que foi embaixador de Angola junto da UNESCO
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