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Activista leva comandante da polícia angolana a tribunal


Raúl Mandela
Raúl Mandela

Raúl mandela alega que comandante ordenou o seu espancamento

O activista Raul Mandela, agredido na semana passada por tentar manifestar-se contra a detenção dos 15 jovens acusados de golpe de Estado e a condenação de Marcos Mavungo, abriu nesta semana uma queixa crime contra o comandante da polícia que alegadamente o mandou espancar.

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Mandela quer a responsabilização criminal de João Kiala, comandante da unidade da polícia na Ilha de Luanda que segundo diz orientou a agressão contra ele.

“É meu desejo que se leve este comandante as barras do tribunal”, disse.

Na conversa com a VOA, Mandela revela ter graves ferimentos na cabeça.

Ele afirma ainda que os oficiais da divisão da Maianga mandaram-lhe retirar a t-shirt, onde constam dizeres como “32 é muito”, que crítica a longevidade do presidente José Eduardo dos Santos no poder.

Entretanto a Front Line Defenders, organização de defesa dos defensores dos direitos humanos, com sede na Irlanda, emitiu um comunicado em que insta as autoridades angolanas a realizar uma investigação imediata, completa e imparcial sobre o ataque que considera injustificado contra Raul Mandela.

A organização pede que os responsáveis de tais actos sejam julgados, de acordo com as normas internacionais.

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