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Analistas duvidam que Angola atinja metas para PRM


Luanda, Angola
Luanda, Angola

Processo de graduação a País de Rendimento Médio (PRM) demora cinco anos.

A passagem de Angola para o patamar de País de Rendimento Médio (PRM) até 2020 abre um novo desafio e durante o qual Luanda deve atingir certos mínimos para garantir a graduação.

Frente à crise económica e financeira actual, especialistas admitem que muito dificilmente o país cumprirá as metas impostas pela ONU.

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A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou na passada sexta-feira, 12, a passagem de Angola para o grupo PRM até 2020.

O académico Carlinhos Zassala, considera que o país não pode ser avaliado a partir do exterior e sustenta o seu ponto de vista com o argumento de que a resolução da Assembleia da ONU foi baseada apenas em suposições que podem não ir ao encontro da realidade angolana.

“Os expectadores têm uma visão diferente dos actores”, diz.

Maurilio Luyele, médico e especialista em saúde pública, entende que, da mesma forma que Angola não cumpriu os objectivos do milénio, será muito dificilmente preencher os requisitos exigidos.

“No Índice do Desenvolvimento Sustentável Angola ficou muita aquém das expectativas”, declarou.

O índice é calculado com base em três dimensões: uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente.

A partir de agora, Luanda tem de preparar um plano de transição durante o qual receberá assitência técnica que lhe ajude a terminar o processo com êxito.

Durante esse período, o país poderá aceder a vantagens para atingir o novo patamar.

Nas últimas três décadas, apenas três países saíram do grupo dos países menos avançados para o de rendimento médio, Botswana, Cabo Verde e Maldivas.

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