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Amnistia Internacional convoca "Dia da Libertação"


Manifestações e protestos a favor dos activistas angolanos em vários países.

“Dia da Libertação”, é como a secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI) denomina a próxima segunda-feira, 20 de Junho, que vai marcar o primeiro aniversário da prisão dos activistas condenados em Angola pelos crimes de rebelião, tentativa de golpe de Estado e associação de malfeitores.

“A marca de um ano passado desde a detenção de 17 activistas em Luanda, pelo simples exercício pacífico da liberdade de expressão e de reunião, é o mote que vai levar acções de solidariedade às ruas de várias cidades, em Portugal, Angola, França, Bélgica e na África do Sul”, escreve a AI em comunicado, em que anuncia a manifestação de segunda-feira, que conta com a participação da ReA (Rede de Ação Jovem da Amnistia Internacional).

O julgamento, que a AI considera “uma afronta à justiça, terminou a 28 de Março passado com a pronúncia de penas de prisão entre os dois e os oito anos e meio por “actos preparatórios de rebelião”.

O “Dia da Libertação” é convocado agora como uma acção global de solidariedade para com os prisioneiros de consciência em Angola e de denúncia das perseguições, injustiças e violações de direitos humanos que ocorrem naquele país, “para reclamar a libertação dos 17 da prisão e também a liberdade de expressão e de reunião para todos os angolanos”.

No acto do dia 20, a ReAJ vai levar o livro "Da Ditadura à Democracia”, de Gene Sharp, que foi lido na reunião dos 17 e levou à condenação dos activistas, “assim como uma prisão simulada para representar as detenções arbitrárias e sentenças injustas em Angola”.

A nota da AI refere ainda que, além de Lisboa e da capital angolana a 20 de Junho, o “Dia da Libertação” sai às ruas também em Bruxelas (em antecipação, já este sábado, 18), no Lobito e em Luanda (domingo, 19), e ainda em Paris e em Pretória (na terça-feira, 21)”.

A Amnistia Internacional enviou uma petição ao ministro angolano da Justiça e de Direitos Humanos em que insta à absolvição e à libertação imediata dos activistas detidos a 20 de Junho de 2015.

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