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Albano Bingobingo e Nélson Dibango suspenderam greve de fome


Vigília em Portugal pede libertação de activistas angolanos
Vigília em Portugal pede libertação de activistas angolanos

Pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima diz não ter havido invasão, mas a igreja reza por todos.

Os activistas Albano Bingobingo e Nélson Dibango suspenderam nesta terça-feira a greve de fome que mantinham depois de o Tribunal Provincial de Luanda ter marcado o julgamento do grupo de 17 jovens para os dias 16 a 20 de Novembro.

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“O estado de saúde de Albano Bingobingo é grave”, disse a activista Laurinda Gouveia que visitou hoje os seus colegas acusados de planificarem actos preparatórios para o cometimento do crime de rebelião e atentado contra o Presidente da República e outros membros do Governo que se encontram estabelecimento de São Paulo.

“Já não há nenhum em greve de fome aqui no São Paulo”, disse Gouveia que aguarda o julgamento em liberdade.

Por seu lado, Moisés dos Santos Miguel, pai de Nelson Dibango, outro detido naquela prisão que também suspendeu a greve de fome, afirma que o estado de saúde do seu filho é débil e carece de assistência medica.

“Ele na verdade já parou a greve porque consegui persuadi-lo a parar mas precisa mesmo de tratamento médico”, pediu o pai de Dibango.

Quem reagiu à informação de que a polícia invadiu a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, para prender activistas que assistiam a uma missa a favor de Luaty Beirão, no passado dia, 12 de Outubro, é o Frei Filipe Tula Daniel Quiviangi.

Ele nega qualquer invasão por parte da polícia: “No dia e hora mencionados não se verificou nenhuma invasão da polícia no interior da igreja durante a celebração da santa missa”.

O pároco garantiu não ter havido “espancamento, moléstia ou outro tipo de violência contra os confrades que atendem à comunidade paroquial, nem padre nenhum foi levado como prisioneiro pela polícia, embora tenha havido confusão lá fora, facto que fez com que o frade que presidia a missa parasse por uns instantes a fim de se informar do que se passava”.

“Rezar pelas intenções de todos ou segundo necessidades específicas, é obrigação da igreja. por isso, a igreja paroquial está e estará sempre aberta para atender todos os cristãos que desejam, em comunhão com a santa madre igreja, apresentar as suas intenções a deus pelas diversas necessidades”, concluiu Frei Filipe Tula Daniel Quiviangi.

De recordar que o julgamento dos 17 activistas está marcado para decorrer de 16 a 20 de Novembro no Tribunal Provincial de Luanda.

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