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AFS - Dr. Bento Bembe: "Não há pessoas a morrer em Cabinda"


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8 Nov 2013 AFS - Bento Bembe: "Não há pessoas a morrer em Cabinda" - 60:00
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O activista Manuel Chivonde “Nito Alves” está de parabéns por ter sido libertado, disse o Secretário de Estado dos Direitos Humano António Bento Bembe.

“ Isso é muito bom,” disse o secretário de estado que acrescentou no entanto que aqueles com a responsabilidade de “protecção da lei” tinham “cumprido as suas responsabilidades”.

O Secretário de Estado falava num animado programa “Angola Fala Só” em que afirmou que “passos significativos estão a ser dados” para a protecção dos direitos humanos em Angola

Bento Bembe reconheceu que “há ainda muito a fazer” no capítulo dos direitos humanos em Angola mas que se está no caminho certo “passo a passo”.

Interrogado sobre os desaparecimento dos activistas Alves Kamulingue e Isaías Cassule, o secretário de estado disse não poder responder por isso não ser da sua responsabilidade.

“Não posso substituir a investigação criminal (ao desaparecimento),” disse.

Essa investigação, acrescentou, “não é minha responsabilidade”

O secretário de estado dos direitos humanos disse ter terminado Quinta-feira uma visita de quatro dias á Lunda Norte onde analisou a questão do assassinato de mulheres nos campos agrícolas, muitas vezes encontradas com órgão sexuais mutilados, e ainda dos presos do movimento do protectorado das Lundas, uma organização que luta por uma maior autonomia dessa zona.

Bento Bembe disse que tinha havido consenso entre todas as partes consultadas na Lunda que o problema dos assassinatos está ligado “ao fenómeno da imigração estrangeira” pois casos do género “são algo que nunca aconteceu em Angola”.

O secretário de estado confirmou ter-se reunido numa cadeia da Lunda Norte com membros do movimento das Lundas ali detidos afirmando ser possível a “liberdade condicional” de acordo com a lei.

Pelo menos um dos presos tem continuado detido apesar de já ter cumprido a sua pena e Bento Bembe disse que a lei será cumprida.

O Secretário de estado disse por outro lado que há paz em Cabinda.

Não há pessoas a serem mortas em Cabinda,” disse.

“ O mais importante é que a guerra acabou, a paz veio para ficar e os frutos são visíveis,” acrescentou afirmando ainda que hoje em Cabinda “ há livre circulação”.

O Secretário de Estado dos Direitos Humanos criticou o líder exilado da Frente de Libertação do Enclave de Cabinda, FLEC, afirmando que este deveria fazer uma leitura dos acontecimentos e do contexto que se vive actualmente para tomar “posturas adequadas”.

“ O governo está sempre aberto ao diálogo,” disse.

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