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Africa reduz fome e subnutrição, revela relatório das Nações Unidas


Segurança alimentar melhora em África (Credit: FAO/Walter Astrada)
Segurança alimentar melhora em África (Credit: FAO/Walter Astrada)

Países da África ocidental registam mais avanços, mas na zona central o cenário não é animador.

Angola e São Tomé Príncipe constam da lista de países africanos que atingiram as metas globais de redução da subnutrição e fome nos últimos anos, indica um novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura(FAO) sobre a situação da segurança alimentar no continente.

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O documento diz que da lista figuram também Djibouti, Camarões, Gabão, Gana e Mali.

As duas conquistas fazem parte dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio assumidos pela maioria dos países.

No geral, o relatório, publicado esta semana em Dakar, Senegal, revela que a subnutrição na África Subsaariana reduziu de 33 por cento para 23 por cento, desde o início da década de 1990.

O relatório ressalva que apesar da redução percentual, o número real de pessoas subnutridas cresceu de 176 milhões para 220 milhões.

Há no entanto diferenças regionais. Os países da África Ocidental lideram a redução da subnutrição e retiraram 11 milhões de pessoas do drama da fome. A FAO diz que esse progresso é significante, tendo em conta o crescimento rápido da população e secas recorrentes nos países do Sahel.

Na África Oriental e Austral foi registado algum progresso, mas na parte central do continente o cenário não é animador.

O director-geral assistente da FAO, Bukar Tijani, associou a melhoria da situação ao compromisso dos chefes de Estados africanos manifestado em encontros e declarações. Num dos encontros, os países africanos comprometeram-se a investir 10 por cento dos orçamentos na agricultura.

Tijani apontou também alguns aspectos que afectam a segurança alimentar, que incluem os efeitos das mudanças climáticas, conflitos armados e epidemias como a ébola.

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