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Acordo sobre Aleppo é violado pelas forças leais ao Presidente Bashar Bashar Al-Assad


Aleppo, cidade fantasma.
Aleppo, cidade fantasma.

Caos humanitário total na Síria

O acordo de cessar-fogo anunciado na terça-feira, 13, pelos governos da Rússia e da Turquia foi violado pelo exército da Síria que continuo a bombardear bairros ocupados porrebeldes da cidade de Aleppo, no norte da Síria.

As tropas fiéis ao Presidente Bashar Al-Assad dominam a parte ocidental da segunda maior cidade da Síria.

A retirada de civis das áreas controladas por rebeldes no leste, que teria início no começo nesta manhã, foi adiada, segundo as agências Reuters e France Presse.

Um líder dos rebeldes responsabilizou o Irão e as milícias xiitas aliadas ao Presidente sírio pelo adiamento, de acordo com a Reuters.

Admite-se, agora, ser possível que a operação seja retomada na quinta-feira, 15.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a resistência rebelde deve acabar nos próximos dois a três dias.

Autoridades na coligação militar que luta ao lado Assad não pôde ser imediatamente contatada sobre o motivo do adiamento da desocupação pelas agências internacionais.

Um acordo, mediado por Rússia e Turquia, na terça-feira, 14, prevê a saída dos civis e insurgentes que se encontram no último bastião de resistência na zona leste de Aleppo.

Nesta quarta-feira, o Governo da França pediu a presença de observadores da ONU para supervisionar o processo em Aleppo para ser ter “a garantia de que a saída dos civis é uma prioridade, mas também para que os combatentes não sejam massacrados", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Jean-Marc Ayrault.

Na terça-feira, 13, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, já havia solicitado a presença de "observadores internacionais imparciais" para supervisionar a retirada dos civis, que segundo ela "temem ser abatidos na rua ou enviados para alguns dos gulags de Assad".

Também ontem, a Organização das Nações Unidas afirmou que as forças sírias pró-Governo mataram ao menos 82 civis, entre eles mulheres e crianças, no leste de Aleppo.

O porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Rupert Colville, denunciou que tropas do Governo entraram mataram pessoas indiscriminadamente em Aleppo, entre elas crianças e mulheres.

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