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Acidente da LAM: Investigadores namibianos vão conhecer perfil psicológico do comandante


Linhas Aéreas de Moçambique
Linhas Aéreas de Moçambique

Familiares das vítimas angolanas recebem esta sexta-feira esclarecimentos sobre os passos inerentes à identificação e transladação dos corpos, funeral e indeminização.

A equipa namibiana que investiga o acidente vai deslocar-se na próxima semana a Moçambique para traçar o perfil psicológico do comandante do voo, Hermínio Fernandes, informaram as autoridades namibianas.

Em declarações ao jornal namibiano New Era, o diretor do Departamento de Investigações de Acidentes com Aeronaves da Namíbia, Erickson Nengola, organização que lidera as perícias ao acidente do voo das LAM, disse que o objectivo da deslocação é apurar se o piloto tinha ou não "intenção de fazer despenhar o avião".

O relatório preliminar do acidente, divulgado a 21 de Dezembro, aponta para a "clara intenção" do experiente comandante moçambicano Hermínio Fernandes em fazer despenhar o Embraer 190, de fabrico brasileiro, numa aparente tese de suicídio.

"A investigação passou do factor aeronave para o fator humano", explicou Nengola.

De acordo com o New Era, Nengola confirmou que os corpos dos 33 ocupantes, incluindo sete cidadãos de origem portuguesa, já foram identificados.

Entretanto, os familiares das vítimas angolanas do acidente recebem esta sexta-feira, em Luanda, esclarecimentos sobre os passos inerentes à identificação e transladação dos corpos, funeral e indeminização.

De acordo com uma nota de imprensa da Embaixada da República de Angola na Namíbia a que a Angop teve hoje acesso um representante da Kenyon, Companhia Internacional de Serviços de Emergência em casos de Acidentes, contratada pela LAM, chega quinta-feira ao país e vai fornecer aos familiares formulários relacionados com as operações.

A Kenyon é uma Companhia Internacional de Serviços de Emergência em casos de Acidentes aéreos, terrestres, marítimos e catástrofes.

O voo TM-470 despenhou-se na Namíbia, no Parque Nacional de Bwabwata, entre Angola e o Botsuana, a 29 de novembro.

A bordo seguiam 27 passageiros e seis membros de tripulação e não houve sobreviventes.

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