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A "fuga" dos futebolistas brasileiros, o choro de Novak e a 23a. medalha


1. A selecção brasileira olímpica de futebol revelou não saber enfrentar um resultado mau, como foi o empate frente ao Iraque neste domingo, a zero bola, depois de ter tido o mesmo resultado na estreia, em Brasília, contra a África do Sul.

Os jogadores saíram do campo sem falar com a imprensa, inclusive a brasileira, ao contrário do que é habitual e, na segunda parte, teve de ouvir o público a gritar por “Marta”, a jogadora que foi cinco vezes a melhor do mundo e que comanda a equipa feminina na busca da sua primeira medalha de ouro.

Os brasileiros, dizem, querem que Neymar e companhia tenham a mesma postura de Marta e companhia que já levam duas vitórias.

Novak Djokovic
Novak Djokovic

2. Ao contrário, o tenista sérvio Novak Djokovic, não conseguiu quebrar o “enguiço”, como dizem os brasileiros, que já dura 28 anos: desde a edição de 1988, em Seul, nunca um líder do ranking chegou ao lugar mais alto do pódio.

Djokovic caiu na primeira jornada frente ao argentino Juan Martin Del Potro, abraçou o seu adversário e saiu do campo em pranto, enquanto fazia sinais de pedir desculpas ao público.

Uma vez mais, o sérvio foi ovacioado pelo público que gostou do seu gesto.

"Estou mais desapontado do que surpreso. Falei para o Del Potro que ele mereceu vencer. É um grande amigo, um grande jogador. O que eu posso fazer?", disse, Djokovic que destacou o carinho que recebeu dos brasileiros na sua passagem pelo Rio de Janeiro.

Michael Phelps
Michael Phelps

3. O americano Michael Phelps conseguiu a sua 23a. medalha (19 de ouro), aumentando ainda mais o título de atleta mais medalhado na história ao conseguir vencer, juntamente com colegas, a prova de 400 metros estafetas.

4. Passei a tarde deste domingo no Parque Olímpico, juntamente com milhares de brasileiros e estrangeiros que desfrutavam do fmaior evento do mundo.

Apanhei a forte tempestade que durante algumas horas abateu sobre o local, com ventos de até 72 quilómetros por dia.

Uma loja teve de fechar as portas e algumas provas foram adiadas.

Conhecido como o coração do Rio 2016, o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, é o principal polo de competições da cidade.

O local acolhe provas de 16 modalidades olímpicas: basquetebol, ciclismo de pista, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, andebol, judo, luta greco-romana, luta livre, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, taekwondo, esgrima e ténis.

O complexo vai acolher ainda mais nove modalidades nos Jogos Paralímpicos.

Após os Jogos, o Parque Olímpico será transformado num amplo complexo desportivo e educacional destinado a estudantes da rede municipal e atletas de alto rendimento.

Vila Olímpica, Rio de Janeiro, 2016
Vila Olímpica, Rio de Janeiro, 2016

5. A falta de informação é um grande problema para aqueles que necessitam dela, como os jornalistas.

A simpatia e a prestabilidade dos brasileiros não resolvem o problema, porque faltam comando e cultura organizacional.

Não poucas pessoas, na sua maioria jornalistas, queixam-se da falta de informações e, em muitos casos, da desinformação.

Hoje, por exemplo, passei por três pontos de controlo para chegar a uma das arenas porque ninguém sabia onde estava o local.

Depois de 35 minutos a andar, consegui entrar na estádio, mas na hora da saída, a indicação foi outra sofrimento.

Até encontrar um autocaro da organização, levei mais 20 minutos. A viagem foi de 3 minutos apenas. Se soubesse...

Fim

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