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Involuntariamente envolvido - 2005-01-13


Mark Thatcher declarou-se culpado de ter estado “involuntariamente envolvido” na tentativa de golpe de estado. Ao fazer isso, o filho da antiga primeiro-ministro britânico ficou com a possibilidade de evitar uma pena de prisão e em vez disso receber uma pena suspensa de quatro anos e uma multa de 505 mil dólares. Se ele não pagar a multa dentro de dois dias, será enviado pera a prisão, com a sentença original agravada em mais cinco anos.

Mark Thatcher, que foi preso em Agosto passado, tendo imediatamente sido posto em liberdade sob fiança, aceitou também cooperar com as autoridades em posteriores investigações relacionadas com o falhado golpe de estado na Guine Equatorial em Marco do ano passado.

Numa breve declaração após a sua comparência no tribunal na Cidade do Cabo, Thatcher disse que tinha aceite o seu envolvimento involuntário na tentativa de golpe porque estava preparado para fazer tudo para se reunir com a sua família. A sua mulher e dois filhos vivem presentemente nos Estados Unidos. O antigo primeiro-ministro Margaret Thatcher afirmou numa declaração estar “muito aliviada”.

No acordo judicial escrito, Mark Thatcher afirmou ter aceite alugar um helicóptero para o seu amigo intimo e líder do golpe Simon Mann para uma aventura empresarial na África Ocidental. Disse que mais tarde começou a suspeitar que o aparelho iria ser usado numa actividade mercenária, mas que mesmo assim, não se desligou do assunto.

Mann foi no ano passado condenado juntamente com 67 outros num tribunal zimbabueano sob a acusação de violação das leis de imigração e de posse de armas. Eles foram presos quando tentavam comprar armas. O grupo encontrava-se a caminho da Guine Equatorial e fez uma escala no Zimbabwe para levar as armas para o seu avião fretado. Entretanto, a sentença inicial de Mann de sete anos de prisão foi reduzida ontem para quatro anos.

No ano passado, um tribunal na Guine Equatorial condenou cinco sul-africanos e seis arménios a um total de 34 anos pelo seu envolvimento na mesma conspiração.

As autoridades da Guine Equatorial ainda querem interrogar Mark Thatcher e disseram também que pretendem a sua extradição. Mark Thatcher pediu ao Tribunal da Relação para rever um pedido de um tribunal de primeira instancia para que ele compareça num tribunal sul-africano para responder a perguntas enviadas por investigadores da Guine Equatorial.

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