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Arranque da fase de  reconstrução  - 2005-01-13


O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn disse que o processo de avaliação da dimensão dos estragos com vista ao arranque da fase de reconstrução das áreas devastadas pelo Tsunami, poderá levar varias semanas.

Wolfensohn que falava depois de ter regressado de uma visita de inspecção aos países mais devastados pelo maremoto, adiantou que o processo de avaliação esta já em curso e que os resultados preliminares serão conhecidos nas próximas semanas.

Enquanto as Nações Unidas cuidam das operações de assistência humanitária as vitimas, o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento Asiático vão coordenar a reconstrução. E ate agora, foram prometidos pelos doadores internacionais cerca de cinco mil milhões de dólares destinadas a reconstrução dos países do sudeste asiático e da África Oriental afectados pelo tsunami do passado dia 26 de Dezembro.

O presidente do Banco Mundial reforçou entretanto a necessidade de haver transparência no desembolso das verbas assim como na sua utilização, mas frisou ser ainda muito cedo para se precisar o montante necessário para o inicio da reconstrução.

“Penso ser importante não nos deixarmos guiar pelos números, mas pelas exigências, pelas necessidades reais” - palavras do presidente do banco Mundial, James Wolfesohn.

O Banco Mundial tem em curso um processo de avaliação das necessidades nos países mais devastados pelo tsunami, nomeadamente a Indonésia e o Sri Lanka, onde mais de cinco milhões de pessoas ficaram desalojadas.

James Wolfensohn que visitou recentemente as áreas mais afectadas, confirmou que a escala da destruição provocada pelo fenómeno, é preocupante.

“Regressei das ruínas do poder da natureza e muito consciente no facto de que precisamos apoiar os governos da região. Necessitamos de programas que se resolvam o problema da multiplicação de bairros pobres e que lidem com a questão da pobreza”

O presidente do Banco Mundial relembrou ainda que as pessoas mais pobres da região foram consequentemente as mais afectadas pelo tsunami.

No inicio do próximo mês de Fevereiro, os ministros das finanças dos países mais ricos do planeta vão reunir-se em Londres, para analisar a possibilidade de perdão da divida externa do Sri Lanka.

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