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Conferencia internacional  - 2004-12-23


O primeiro-ministro Blair disse que a planeada conferencia internacional destina-se a ajudar os palestinianos a efectuarem reformas para a criação de verdadeiras instituições democráticas.

Durante uma conferencia de imprensa conjunta com o primeiro-ministro Ariel Sharon em Jerusalém, Blair afirmou que o encontro de Londres deve ser visto como parte dos preparativos gerais para a retirada de Israel de Gaza e o internacionalmente sancionado plano Roteiro para a Paz.

Tony Blair disse que uma preparação cuidada é importante para que um estado palestiniano viável se torne uma realidade.

“Mas viabilidade não pode ser apenas sobre território. A viabilidade tem de ser de um estado que seja democrático, que não conceda nenhuma ajuda ao terrorismo e que use a ajuda externa que lhe for dada de uma forma limpa e transparente.”

O primeiro-ministro Sharon afirmou que Israel apoia a conferencia de Londres, mas que não enviara uma delegação para nela participar.

Sharon repetiu também a sua posição de que o plano de desengajamento – para retirar colonatos judaicos de Gaza e de pequenas porções do norte da Margem Ocidental – pode levar a negociações mais alargadas se os palestinianos pararem os ataques terroristas, a violências e o incitamento.

“Penso que o terror chegará ao fim, a porta será aberta para o roteiro da paz, que mudará creio, a vida dos israelitas, dos palestinianos e a situação na região.”

Tony Blair afirmou que todos devem entender que o terrorismo não é uma forma para se chegar a negociações, mas em vez disso um impedimento.

“Não haverá nenhuma negociação ou paz bem sucedida sem o fim do terrorismo”, disse.

O primeiro-ministro britânico encontrou-se também como lideres palestinianos em Ramallah, incluindo o chefe da OLP, Mahmoud Abbas, o principal candidato para suceder a Yasser Arafat como presidente da Autoridade Palestiniana nas eleições marcadas para 9 de Janeiro.

Blair e outros lideres mundiais afirmaram que a morte de Arafat no mês passado apresenta uma oportunidade única para reviver as negociações de paz. Disse também que a resolução do conflito israelo-palestiniano é vital para o sucesso de um esforço mais alargado contra o terrorismo global.

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