Links de Acesso

Endiama abre escritório em Nova Iorque - 2004-10-15


A empresa angolana de diamantes ENDIAMA deverá abrir um escritório em Nova Iorque no próximo ano, soube a Voz da América de fonte segura. A ideia de se abrir um escritório em Nova Iorque, principal centro económico e financeiro dos Estados Unidos vinha sendo alinhavada há algum tempo.

A decisão vem associada a um levantamento que a direcção da ENDIAMA está a fazer em Nova Iorque, onde participa numa conferência internacional sobre diamantes.

Fonte próxima às negociações disse à Voz da América que a estratégia de expansão da companhia passa pela abertura de um escritório em Nova Iorque o terceiro centro mundial de comercialização de diamantes, depois de Antuérpia e Tel Aviv .

Não está excluida a hipótese da ENDIAMA devolver à sua delegação na Bélgica a vitalidade que tinha no passado. A ENDIAMA tem uma “antena” em Israel, por via da sua participaçaõ na SODIAM INTERNACIONAL uma empresa sediada em Ramat Gan, Tel Aviv, e detida na sua maioria pelo grupo Lev Leviev.

O relançamento internacional da ENDIAMA colocou Arnaldo Calado em contactos com reconhecidos empresários do ramo diamantífero, entre os quais, Maurice Templesman, accionista principal da Lazari Kaplan uma das principais companhias vendedoras de diamantes lapidados.

À semelhança de quase todos operadores privados, Maurice Templesman também perdeu terreno em Angola quando o estado angolano entregou o monopólio da comercialização à ASCORP.

Fonte oficial angolana disse à Voz da América que o “declínio” dos negócios de Templesman em Angola deveu-se exclusivamente ao facto deste ter procurado manter os seus negócios na área da comercialização.

A delegação de Angola esteve durante toda quinta-feira em Washington, tendo entretanto acabado por cancelar todos os encontros. O cancelamento dos encontros, por razões que a Voz da Améerica não pôde apurar, provocou algum desencanto na capital norte-americana, cuja audiência mobilizada de antemão pela Câmara do Comércio foi apanhada desprevenida.

Os empresários e políticos inscritos para este encontro pareciam sumamente preocupados com, questões relativas á legislação angolana, segurança nas áreas de exploração diamantífera, e os progressos registados desde a altura em que o nome de Angola deixou de constar da lista dos países exportadores de "diamantes de sangue” que este país foi retirado da lista de países produtores dos chamados de “diamantes de sangue".

Arnaldo Calado e sua equipa regressaram esta sexta-feira a Nova Iorque de onde partirão para Luanda na próxima quinta-feira dia 21, dia em que deverá terminar o congresso mundial do diamante.

Luís Costa

XS
SM
MD
LG