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Oportunidade para se obterem progressos - 2004-07-02


A declaração da embaixada americana em Jacarta descreve as conversações , entre o secretário de estado Colin Powell e o seu homólogo norte-coreano Paek Naç Sun, de frutuosas e uma oportunidade para se obterem progressos concretos e ultrapassar o impasse.

Afirma-se que o secretário de estado americano, Colin Powell, e o seu homólogo norte-coreano discutiram propostas feitas na semana passada, numa reunião em Pequim.

Naquele encontro com a Coreia do norte, China, Coreia do Sul, Japão e Rússia, Washington propôs oferecer medidas de segurança caso Piongiang começasse a desmantelar o seu programa de armas nucleares. Os outros parceiros negociais ofereceram ajuda à empobrecida Coreia do Norte.

Mas Powell disse que a ajuda americana depende de Piongiang dar passos concretos.

“No início deste plano que avançamos, seguimos o princípio de palavra-por-palavra, acção-por-acção, temos que ver acções antes de colocarmos algo na mesa”.

Palavras do secretário de estado Colin Powell o qual sublinhou que o governo norte-coreano não deveria esconder o seu programa nuclear. Os Estados Unidos dizem que Piongiang admitiu ter um programa de armas baseado em urânio, algo que a Coreia do Norte nega.

Um comunicado norte-coreano, emitido hoje, indica que o ministro dos estrangeiros Paek disse ao secretário Powell que os dois países não precisam ser ”inimigos permanentes”. Antes, o ministro norte-coreano dissera que os Estados Unidos precisam criar uma maior confiança para que as conversações possam progredir.

Os Estados Unidos combateram ao lado da Coreia do Sul na guerra da Coreia no início dos anos 50, e mantêm grandes bases militares no sul. Piongiang mantém que o Sul é um fantoche dos Estados Unidos e receia que Washington tenha planos para atacar o Norte. Algo que os Estados Unidos negam.

Landry Subiano, um analista do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais de Jacarta afirma que as últimas propostas, de ambos os lados, mostram uma mudança promissora em posições anteriores que pareciam inflexíveis.

Mas ele acautela contra esperar-se demasiado da Coreia do Norte, pois, nota, a única coisa que tem é o programa nuclear. E acrescenta que a mudança de atitude de Piongiang deve-se a uma mudança da atitude da China sobre a questão. E isto porque a Coreia do Norte quer melhorar o seu relacionamento com os governos asiáticos.

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