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O processo de desmobilização - 2004-06-15


O processo de desmobilização de cerca de trinta mil efectivos das Forças Armadas Angolanas(FAA), está dependente de uma resposta do governo relativa ao seu enquadramento na vida civil.

As FAA entendem que a desmobilização se não for bem ponderada pode resultar no surgimento de grupos de meliantes profissionais ou bandos armados, disse à Voz da América o coronel Adriano Nunes, chefe da repartição de recrutamento e desmobilização do EMG.

O efectivo a desmobilizar é composto por soldados, praças, sargentos, oficiais subalternos e superiores das FAA, muitos deles vindos da ex. FAPLA e das FALA.

”Há passos dadosjunto dos órgãos do estado encarregues da reinserção destes militares na sociedade”.

Para prevenir tal situação, o Ministério da Defesa e o Estado Maior General das FAA, decidiram retardar o processo de desmobilização e por consequência a renovação do exército angolano que possui no seu efectivo militares com mais de vinte anos de serviço e em idade de reforma. “Há já trabalhos muito avançados, mas só quando tivermos garantias é que esta operação se vai realizar”.

Dos efectivos a desmobilizar muitos encontram-se em baixa operatividade, ou seja, por causa da idade, ou disposições militares não têm qualquer ocupação. J.L

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