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A paralisação não se devia realizar - 2004-06-09


A maior central sindical, o Congresso Nigeriano do Trabalho, convocou a greve apesar do tribunal federal ter decretado que a paralisação não se devia realizar. O tribunal solicitou ao governo para fazer aplicar a adopção dos preços de combustível aos valores praticados no mês de Fevereiro.

Milhões de trabalhadores ficaram em casa, e escritórios e armazéns estiveram encerrados, não existindo informações sobre actos de violência.

O presidente da central sindical, Congresso Nigeriano do Trabalho, Adams Oshiomole indicou que a greve será desconvocada quando o governo aceitar reduzir os preços da gasolina.

“Para já a greve continua. Em Abuja, os serviços federais estão desertos e a greve é activa, mas vamos reunir mais tarde para ver a resposta do governo, para ver se cumpre com a instrução do tribunal, e no caso efectivo, tomaremos as medidas adequadas para suspender a paralisação”.

A central sindical ameaçara no inicio do ano com uma greve para protestar contra a decisão do governo de aplicar um imposto sobre os combustíveis, mas uma instrução do tribunal, proibira tanto a greve como a aplicação do imposto.

Desde então os preços dos combustíveis continuaram a subir, encontrando-se agora mais de um terço mais elevado do que em Fevereiro passado. Os preços da gasolina começaram a aumentar desde o ano passado quando o governo retirou o controle de custos.

O presidente da agencia reguladora dos preços do petróleo, Gbadamosi refere que os preços devem regressar aos níveis anteriores.

“A agencia está a partir de hoje a cumprir com a decisão do tribunal e instruímos os parceiros a suspender os aumentos”.

A Nigéria é o maior produtor de petróleo de África, mas possui capacidade limitada de refinação, e tem de importar gasolina para fazer face ao consumo doméstico.

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