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Ezzidin Salim foi morto - 2004-05-17


Ezzidin Salim foi morto esta manhã, num posto de controlo da coligação liderada pelos americanos em Bagdad, quando um carro que se aproximara por detrás explodiu. Para além do presidente rotativo do conselho governativo foram mortas oito outras pessoas. Diversos membros do conselho conseguiram escapar ilesos

Hoshyar Zebari, o ministro dos negócios estrangeiros iraquiano afirmou-se profundamente entristecido com a morte de Ezzidine Salim e disse que os que assumiram correr riscos para criar uma nova era pos-saddam podem ser alvos de assassinato.

“Não seremos intimidados e continuaremos a trabalhar por um novo Iraque”.

Palavras de Hoshyar Zebari, ministro dos estrangeiros iraquiano o qual diz que também ele já foi alvo várias vezes...ataques que segundo ele são obra dos que estão contra a existência de um Iraque livre e democrático, e que pretendem um Iraque baseado no medo e violência.

O sucessor de Saliç, como chefe do conselho governativo iraquiano, Ghazi Mashal Ajil al-Yawer considerou a morte uma tragédia que afectou todos os iraquianos

“Com este acto terrorista, vil e cobarde contra um homem cujas posições eram moderadas e corajosas, diz Ghazi al-Yawer acrescentando que a sua morte é uma grande perda para os iraquianos e para as suas aspirações. Mas prosseguiu ele que não vão desistir de uma causa a que dedicaram toda a sua vida, uma marcha pela reconstrução de um Iraque democrático, federalista e unificado”.

Por seu lado, paul Bremer, o admionistrador americano no Iraque condenou, também, o assassinato que descreveu como vil.

Jack Straw, o responsável pela diplomacia britânica reagiu duramente à morte de Ezzedine Salim.

“O que isto mostra é que os terroristas e os insurrectos estão a tentar perturbar a transferência pacífica de poder dos ocupantes para o povo iraquiano, e que estes terroristas são inimigos do próprio povo iraquiano”.

Palavras de Jack Straw, responsável pela diplomacia da Grã-Bretanha, que diz que a data para a transferência não irá ser alterada.

Também o gabinete do primeiro-ministro britânico, Tony Blair condenou a morte e insistiu que a coligação liderada pelos americanos está determinada em ajudar os iraquianos. Este é o tipo de ataque que reforça a nossa determinação disse ainda Blair, segundo o seu porta-voz.

Salim é o segundo membro do conselho a ser assassinado. Em Setembro último, Aquila al-Hashemi, uma das três mulheres do conselho, foi morta a tiro, numa emboscada próxima da sua casa em Bagdad.

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