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Optimismo quanto ao acordo da paz - 2004-04-13


O porta-voz dos Negócios Estrangeiros sudanês, Mohammed Sheikh, disse à Voz da América que o governante chinês manifestou optimismo quanto ao acordo da paz com o Exercito da Libertação do Povo Sudanês poder ser assinado dentro dos próximos nove dias, possivelmente antes do próximo dia 21 de Abril.

O Ministro Mustafa Ismail respondia a uma advertência dos Estados Unidos na segunda-feira que dizia que o governo sudanês e os rebeldes do sul poderiam enfrentar sanções e outras medidas punitivas se não concluíssem as suas conversações de longa da até o próximo dia 21 de abril.

O Ministro declinou dizer o que o seu governo diz a respeito da ameaça das sanções americanas ou que iria acontecer se não for assinado um acordo até aquela data.

No âmbito do Acta de Paz entre o governo sudanês e os rebeldes do sul, o Presidente Bush iria rever todos os seis meses se as partes estariam a negociar em boa fé para pôr fim à guerra civil de 21 anos em que morreram um milhão de pessoas, desalojando milhares doutras mais.

O presidente americano irá rever a situação no próximo dia 21 de Abril.A semana passada, o Secretário de Estado Assistente Para Assuntos Africanos, Charles Snyder, disse aos jornalistas em Nairobi que o Vice-Presidente sudanês, Ali Osman Taha, e o líder rebelde, John Garang, prometeram assinar o acordo de paz preliminar no domingo. Snyder disse ser urgente a conclusão das negociações que se arrastam desde há muito tempo. Afirmou que cerca de 90 por cento das questões em disputa foram resolvidas, restando apenas saber se a capital sudanesa, Kartoun, deverá ou não ser administrada de acordo com a lei islâmica, ou um código civil, não religioso, afim de acomodar os residentes do sul, na sua maioria cristãos ou tradicionalistas.

O adjunto do embaixador sudanês em Nairobi, Dirdeiry Ahmed, recusou comentar o prazo-limite de 21 de Abril, a questão das sanções ou o que especificamente estaria a impedir o progresso nas negociações.

Disse à Voz da América que os dois lados estão a avançar previsivelmente e que tudo está a correr muito bem, mas que não podia dizer ao certo quando é que o acordo de paz seria assinado.

Os rebeldes não puderam ser contactados para comentário.

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