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Segundo mandato para Vladimir Putin - 2004-03-12


São poucas as pessoas que duvidam que o presidente Putin seja re eleito para um segundo mandato de quatro anos, já que se apresenta às urnas com as sondagens a darem-lhe um índice de aprovação acima dos 70 por cento e sem oposição política real. A única duvida reside em saber se a participação será pelo menos de 50 por cento para que a eleição seja constitucionalmente válida.

Nas parlamentares de Dezembro passado apenas 47 por cento do eleitorado esteve presente nas urnas, e números idênticos nas presidenciais conduzirão ao invalidar dos resultados. Responsáveis eleitorais estão a trabalhar no sentido de despertar o interesse pela votação. Em Khabarovsk, no extremo oriente da Rússia, os responsáveis eleitorais locais, oferecem a possibilidade de ganhar uma viagem de três dias à China, entre os eleitores que forem às urnas. Em Moscovo, no metro cartazes que tentam motivar o voto dos jovens oferecem bilhetes grátis para um festival de música.

A televisão russa tem passado diariamente anúncios da Comissão Eleitoral apelando à população para que se apresente às urnas, mensagem que alguns eleitores acolheram. O jovem refere “que vai votar pois o futuro depende disso. Afirma que irá votar em Putin, por concordar com as reformas políticas do presidente”.

Um outro eleitor vê as coisas de outra forma ... Este eleitor indica que “irá votar por Putin por considerar que os outros não merecem ser presidente”.

Os adversários de Putin incluem o independente Sergei Glazyev, Oleg Malyshkin, do Partido Liberal Democrático, e Irina Khakamada, que concorre como independente, após os liberais que representa terem sido esmagados nas ultimas parlamentares. O representante do partido comunista que concorre, deverá ficar num distante segundo lugar.

Para além destes, na corrida está o presidente da Duma, que iniciou a campanha referindo apoiar Putin, mas querer dar uma escolha democrática ao eleitorado.

A oposição política tem sido critica do processo de campanha, sustentando que os media - essencialmente controlados pelo governo - estão a favor de Putin. Alguns deles apresentaram queixa junto da Comissão Eleitoral sobre a cobertura dos media, mas viram a queixa ser rejeitada.

Pelo menos mil observadores internacionais vão seguir o sufrágio, sendo os primeiros resultados conhecidos ao inicio do dia de segunda feira.

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