O cancro da corrupção em Angola atinge todo o tecido social. O investigador e activista cívico Rafael Marques avança que até a mediática realização do CAN - campeonato africano das nações em futebol - de 2010 foi porta aberta ao descaminho de milhões de dólares por parte de figuras ligadas ao governo. A UNICER, uma empresa cervejeira portuguesa, entrou por caminhos pouco claros no mercado angolano, segundo Rafael Marques. Outro assunto por si levantado é o crescimento cada vez mais acelerado do grupo empresarial privado Gema, que segundo o activista cívico beneficia dos lugares estratégicos dos seus membros no governo. Uma entrevista conduzida por Panguinho de Oliveira em Luanda.
