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Togo: Missão Africana Observa Eleições


A União Africana vai enviar para o Togo uma missão para observar as eleições presidenciais naquele país, que tem lugar esta quinta-feira, dia 4 de Março.

A chefia da missão foi confiada ao antigo presidente nigeriano Olusegun Obasanjo.

As últimas eleições presidenciais togolesas, em 2005, degeneraram em violência, que deixou centenas de mortos e levou dezenas de milhar de outras pessoas a fugirem para os países vizinhos. O acto eleitoral de há cinco anos elegeu Faure Gnassingbe, filho do desaparecido presidente Gnassingbe Eyadema. Foi uma eleição altamente contestada, o que levou a União Africana a reunir uma equipa diversificada que vai agora observar estas eleições, e atestar que sejam justas.

"A União Africana reuniu o que considero uma equipa muito idónea de mais de 40 pessoas, que vão desde antigos presidentes a antigos presidentes de comissões eleitorais, membros de comissões eleitorais, dirigentes partidários, a candidatos que já se apresentaram antes a eleições."

Há sete candidatos às eleições de quinta, incluindo Gnassingbe, que agora termina o seu mandato. No Togo encontram-se também missões da União Europeia e da Comunidade dos Países da África ocidental, para assegurar que as eleições são justas. Obasanjo expressou a sua confiança em que o grupo conseguira concretizar o seu objectivo devido à diversidade da composição do mesmo.

"O grupo é constituído por um número variado de pessoas, de grande qualidade, que tem muita experiência, que aprendeu com as suas experiências no passado e que as usará no seu trabalho no Togo."

Palavras do antigo presidente nigeriano Obasanjo, que lidera a missão de observação da AU, às eleições de quinta no Togo.

Um dos líderes da oposição togolesa, Gilchrist Olympio, disse à Voz da América que as eleições no seu país nunca foram livres e justas, mas que o seu partido, a União das Forças para a Mudança, estava esperançado que o escrutínio de quinta fosse justo e livre.


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