Terminou a cimeira da União Africana (UA) com o novo responsável da organização a prometer opor-se a golpes e outras formas de tomada de poder no continente.
Falando aos seus colegas dirigentes, o presidente do Malawi, Bingu wa Mutharika, disse: "Temos que declarar guerra a mudanças inconstitucionais de governo em solo africano."
Acrescentou que a UA terá que decidir-se pela tomada de medidas duras contra autores de golpes e aqueles que lhes proporcionam os meios para destituir governos eleitos.
O comissário da UA para a Paz e a Segurança Ramtane Lamamra disse que a organização de 53 nações aceitou tomar novas medidas contra golpes, apesar de não ter dito que medidas seriam tomadas pela UA.
Nos últimos 18 meses registaram-se golpes na Mauritânia, Guiné-Conacri, Madagáscar. No mesmo período de tempo, o presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo Vieira, foi assassinado e o presidente do Níger, Mamdou Tandja, usou as leis para permanecer no cargo