Um estudo oficial divulgado aqui em Washington revela que na África sub sahariana o Quénia foi o principal comprador de armas e serviços militares dos Estados Unidos desde 2001.
O estudo indica que em termos globais os países da África sub sahariana são apenas uma gota de água no comércio internacional de armas e serviços militares dos Estados Unidos.
O estudo, elaborado pelos Serviços de Investigação do Congresso, revela que entre 2001 e 2004 a Nigéria foi o principal cliente com um gasto total de 30 milhões de dólares seguido do Quénia com 18 milhões e da África do sul com 12 milhões.
Mas entre 2005 e o princípio de 2008 a Nigéria desaparece da lista dos cinco principais compradores, lista essa que passa a ser encabeçada pelo Quénia com 30 milhões, seguido do Djibouti com 18 milhões e da Etiópia com 12 milhões.
Já no ano de 2008 o Quénia gastou 26 milhões de dólares na compra de armas e serviços militares dos Estados Unidos seguido da Etiópia com apenas dois milhões e do Djibuti com um milhão de dólares.
Isto torna o Quénia como o principal comprador de armas e serviços militares americanos na África sub shariana com um total de 74 milhões de dólares nesse período.
Dos países da África Austral – onde se encontram Angola e Moçambique apenas a África do sul com 12 milhões de dólares entre 2001 e 2004 e o Botswana com um total de 5 milhões de dólares.
Tudo isto é como s e pode deduzir apenas uma pequena quantia no total de comércio de armas e serviços militares dos Estados Unidos.
Para se ter uma ideia basta referir aqui que a Arábia saudita gastou nesse mesmo período um total de 23 mil milhões de dólares.
O estudo revela no entanto que as nações em desenvolvimento continuam a ser em termos depercentagem os principais clientes de armas e serviços militares. Em 2008 essas nações constituíram 57, 2 por cento do total da compra de armas e serviços militares, uma queda em relação ao período 2005 inicio de 208 quando constituíam quase 60 por cento do total.
Em 2008 os Estados unidos foram o principal fornecedor aos países em desenvolvimento com 70 por cento do toal das vendas.
O estudo foi elaborado pelo Serviço de Investigaçao do congresso, um centro destinado a produzir estudos e analises para uso pelos congressistas americanos
