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Estados Unidos Empenhados em Evitar Genocídios


A embaixadora americana junto das Nações Unidas, Susan Rice, afirmou que a administração Obama está a usar um misto de diplomacia e de pressões para impedir futuros genocídios e outras atrocidades especialmente em África.

Poucas horas depois do presidente Obama ter declarado em Oslo que a força militar é por vezes necessária para se conseguir a paz, a embaixadora Rice analisou a inacção americana durante o genocídio de 1994 no Ruanda.

"Do meu ponto de vista pessoal, disse ela, acho que a principal falha foi o facto de nunca nos termos interrogado ao mais alto nível se nós próprios ou outros países poderiam ter optado por uma intervenção directa."

Em 1994 centenas de milhar de pessoas da etnia Tutsi e moderados Hutu foram massacradas por extremistas, e , na altura, Susan Rice fazia parte da administração do presidente Bill Clinton. Agora na sua qualidade de embaixadora americana junto das Nações Unidas, Rice fez eco do discurso do presidente Obama em Oslo para fazer com que tragédias do género não aconteçam durante este século.

"Ele explicou, disse Rice, que a aplicação da diplomacia e paralelamente de pressões caso a caso constitui a base da nossa perspectiva em muitas situações complexas."

Muitos dos exemplos dados por Susan Rice relativamente a casos de potenciais atrocidades situam-se em África. Falou por exemplo da região sudanesa de Darfur referindo que a situação estava a evoluir com menos confrontos a larga escala salientando que a principal preocupação dos Estados Unidos é garantir a protecção dos civis pelas forças internacionais de manutenção da paz.

Quanto ao Congo Kinshasa, Rice afirmou que a administração americana estava perante uma situação de atrocidades intoleráveis causadas por guerrilheiros ligados ao genocídio do Ruanda e a soldados indisciplinados. A embaixadora americana junto das Nações Unidas advertiu ainda para outros problemas potenciais em África tal como a Guiné-Conacri. Recentemente dezenas de manifestantes foram mortos na capital guineense quando protestavam contra a junta militar que dirige aquele país.

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