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Al-Qaida na Africa Ocidental


O grupo al-Qaida do Magrebe Islâmico, sediado na Argélia, fez a reivindicação sobre os raptos numa gravação áudio fornecida à rede de televisão Al Jazeera.

O indivíduo identificou-se como Saleh Abu Mohammad e afirmava que a França e a Espanha seriam informadas mais tarde sobre as exigências dos captores.

A Espanha diz não poder confirmar a validade da reivindicação, mas está a investigar a notícia.

Três espanhóis, trabalhadores de uma organização de ajuda, foram raptados a 29 de Novembro a sul da cidade mauritana de Nouadhibou, na estrada para a capital, Nouakchott. Homens armados tinham raptado o francês na zona oriental do Mali, a 26 de Novembro.

A al-Qaida no Magrebe Islâmico é uma organização sunita anteriormente conhecida como grupo Salafista para Pregar e Combater. O grupo começou como uma insurreição contra os dirigentes militares seculares da Argélia, depois daqueles terem cancelados as eleições parlamentares em 1992, quando parecia que uma coligação de grupos islâmicos poderia tomar o poder.

Desde então o grupo alargou a sua zona de influência e aliou-se à rede terrorista al-Qaida, reivindicando responsabilidade pelos ataques bombistas suicidas na Argélia no mês passado bem como o rapto de dois turistas austríacos na Tunísia, mais tarde libertados no Mali.

O grupo também reivindicou responsabilidade pelo rapto, em Dezembro passado, do diplomata canadiano Robert Fowler e do seu adjunto no Niger, bem como pelo rapto, em Janeiro, de quatro turistas europeus que regressavam de um festival cultural. Um dos turistas acabaria por ser morto.

A al-Qaida no Magrebe Islâmico diz ter morto um professor americano em Junho, em Nouakchott, porque aquele estava, alegadamente, a tentar converter muçulmanos ao Cristianismo.

Este é um grupo considerado como terrorista pelo departamento de estado norte-americano e pela União Europeia.

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