Cinco formações políticas na oposição decidiram unir-se para uma melhor concertação política e tomada de posições em conjunto.
Definir e Implementar estratégias comuns, levar a cabo debates e conferências sobre temas como o processo eleitoral, a Constituição e a des-partidarização das instituições do Estado são alguns dos objectivos a serem perseguidos.
Na primeira tomada de posição o Fórum denuncia aquilo que chama, citamos, "ameaça da integridade e a legitimidade do processo constituinte" uma alusão as irregularidades que têm sido constatadas no desenvolvimento do actual processo.
O Fórum denuncia à opinião pública sobre as restrições no acesso público ao debate e lembra que "a Constituição é matéria que diz respeito ao povo" estivemos a citar.
Nesta reunião de partidos, novidade é o PRS. O grande ausente é a FNLA.
Cabendo embora aos seus partidários prestar explicações sobre a não aliança do partido dos irmãos, analistas atribuem além das expectativas individuais do partido, à situação interna vigente de litígio como causa próxima para o afrouxar do tom nas tomadas de posição do actual presidente Ngola Kabangu, em posição delicada de liderança que chegou a ser posta em causa por decisão de primeira instância de um tribunal em Luanda, decisão entretanto já recorrida.
Um dos presentes nesta proclamação foi Luís Nascimento, da Comissão Instaladora do Bloco p/ a Democracia já credenciada pelo Tribunal nesta altura em fase de recolha de assinaturas para a conclusão do processo que o habilitará como partido político.
Outro presente foi Manuel Fernandes em representação dos POC uma coligação de partidos sem representação parlamentar.
Por causa do projecto "C", a declaração que subscreveu o Fórum insta a Comissão Constitucional a não aprovar a grelha comparativa dos projectos, por estar eivado de ilegalidades.
Esta é uma das razões que estava a alimentar a expectativa sobre os
resultados da reunião plenária da Comissão Constitucional que se deveria ter realizado Quarta-feira mas foi adiada.
