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Nigéria: Exército Protege Petróleo


As forças armadas da Nigéria continuam a garantir a segurança e protecção das instalações petrolíferas na conturbada região dos estados do Delta do Níger, isto para impedir sobretudo o desvio de petróleo, através dos oleodutos da região.

A decisão dos militares nigerianos, prende-se a notícias que dão conta do aumento da actividade dos ladrões de combustível na região.

A unidade da força especial nigeriana na região do Delta do Níger, conhecida por força tarefa conjunta, disse que a estratégia de combate às redes criminosas que se têm dedicado ao roubo de petróleo bruto e da gasolina, através dos oleodutos da região, vai continuar em implementação apesar da amnistia recentemente garantida pelo governo aos militantes.

O porta-voz das forças armadas nigerianas Timothy Atinga disse à Voz da América (VOA) que alguns suspeitos foram já detidos, na sequência de investigações movidas a propósito, e que vão continuar até à identificação dos verdadeiros responsáveis pelo furto, em larga escala, de petróleo no Delta do Níger.

" No que diz respeito ao desvio de petróleo, a força tarefa conjunta tem estado a fazer muito nesse aspecto. Recentemente algumas pessoas foram detidas, pelo desvio ilegal de petróleo. E estão em curso investigações, para se apurar quem são realmente, os verdadeiros instigadores dessa prática."

Os ladrões de combustível têm sabotado as instalações petrolíferas para desviarem grandes quantidades de petróleo. Só a multinacional petrolífera Shell, a operar naquela região da Nigéria, reportou nos últimos três meses, varias ocorrência do género.

As redes de criminosos que operam no Delta do Níger, têm conseguido facturar com essa actividade ilegal, milhões de dólares por dia com o desvio de quantidades industriais de petróleo.

Um relatório recentemente produzido por uma comissão instituída pelo governo central da Nigéria estimou que a quantidade de petróleo desviado pelos bandos de criminosos possa ascender aos 300 mil barris por dia.

O petróleo desviado é transferido para lanchas que em conluio com cargueiros ancorados ao largo na costa nigeriana é posteriormente comercializado nos mercados internacionais.

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