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ONU Pede Celeridade à Guiné-Bissau


O Conselho de Segurança da ONU apelou ao governo da Guine Bissau para acelerar as investigações aos assassinatos do presidente e do chefe de estado-maior das forças armadas. Ao mesmo tempo o Conselho de segurança sublinhou também a necessidade de levar a cabo uma reforma do sector de segurança do país.

Numa declaração emitida em nome do conselho pelo seu presidente, Thomas Mayr Harting, este órgão supremo da ONU reiterou que os direitos humanos e liberdades fundamentais do povo da Guine Bissau devem ser respeitados.

Para tal apelou às forças armadas da Guine Bissau para obedecerem e honrarem as autoridades civis e ordem constitucionais.

O conselho de segurança reuniu-se ontem para analisar o ultimo relatório do secretário geral Ban Ki moon sobre a situação na Guine Bissau.

Após o debate o Conselho fez notar as consultas entre o governo d a Guine Bissau e organizações internacionais para se levar a cabo uma investigação credível e atempada de acordo com padrões internacionais dos assassinatos políticos de Março e Junho de 2009 do chefe de estado maior das forças armadas Tagama na Waie e do presidente João Bernardo Nino Vieira.

O Conselho de segurança, diz a nota, apela ao governo da Guine Bissau para acelerar este processo.

Este órgão da ONU fez notar o que chamou de desafios a que o governo da Guine Bissau faz face para assegurar que o sector de segurança do país seja profissional, eficientes e responsável. Devido a isso ao conselho sublinhou a necessidade de se introduzir o que chama de uma estratégia nacional abrangente para a reforma do sector de segurança, reforma essa que deve ser apoiada pela comunidade internacional.

O Conselho apelou ainda ao governo da Guine Bissau para tomar as medidas necessárias contra o tráfico de drogas e crime organizado.

A situação na Guine Bissau continua a ser extremamente frágil como resultado de um aumento do trafico de drogas e do crime organizado, disse a nota do conselho de segurança que acrescentou que isto poderá constituir uma ameaça á estabilidade regional pelo que deve ser combatida com o que chama de responsabilidades compartilhadas.

A salientar que na sua audiência de ontem o director executivo dado departamento de combate á droga da ONU, António Maria costa, disse que houve uma queda na confiscação de drogas através da África ocidental nos últimos 18 meses. Costa disse contudo que o governo da Guine Bissau precisa de mais ajuda para combater o tráfico.

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