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Afeganistão: Segunda volta das presidenciais

A Comissão Eleitoral do Afeganistão ordenou uma segunda volta da eleição presidencial a ter lugar no dia 7 de Novembro próximo, depois da Comissão das Nações Unidas ter encontrado provas de fraudes maciças na eleição de Agosto passado, invalidando uma vitória de Hamid Karzai, sem que fosse necessária uma segunda volta.

O Presidente Karzai concordou na terça-feira, na realização da segunda volta contra o seu opositor principal, o antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros, Abdullah Abdullah.

O governante afegão disse aos jornalistas durante uma conferência da imprensa em Cabul que a segunda volta apresenta ao país uma grande oportunidade para provar a sua vontade política para levar a nação para a frente.

Karzai exortou o povo a participar mais uma vez no acto eleitoral, e a comunidade internacional no sentido de cumprir a sua promessa de forma a alcançar uma eleição mais segura e livre de ameaças.

O Presidente americano, Barack Obama, elogiou a cooperação do Presidente Karzai classificando-a de um importante passo em frente para assegurar um processo eleitoral digno de crédito para o povo afegão.

Aumenta a tensão política no Zimbabué

Intensifica-se a tensão política no Zimbabwe, onde o Presidente Robert Mugabe convocou uma reunião de gabinete do seu partido apesar do boicote do Primeiro-ministro Morgan Tsvangirai.

Enquanto os ministros do Partido do Movimento para a Mudança Democrática, MDC, realizavam uma reunião separada os ministros do Partido ZANU-FP, do Presidente Mugabe, e mais elementos dissidentes do MDC, se reuniam numa sessão regular de gabinete.

Subsequentemente, os lideres do MDC afirmaram considerar nula e sem efeitos qualquer decisão tomada durante a reunião do partido de Mugabe.

O governo de unidade zimbabueano, sempre frágil, tem operado numa atmosfera de novas tensões, desde que o Primeiro-ministro Tsvangirai anunciou, que iria suspender a sua cooperação com o partido do Presidente Mugabe, acusando o PARTIDO ZANU-FP de ser desonesto e não digno de confiança.

Tsvangirai deslocou-se a Africa do Sul na segunda-feira a fim de se encontrar com os líderes regionais para ajudarem a resolver a crise no seu país.

Robert Gates no Japão

O Secretario de Defesa americano, Robert Gates,disse que a Administração Obama não está aberta a renegociação do acordo da transferência de algumas das suas tropas no Japão.

O responsável americano fez aquela declaração aos jornalistas antes da sua chegada a Tóquio, onde terá conversações com o Ministro dos Negócios Estrangeiros nipónico, Katsuya Okada.

No âmbito de um acordo assinado em 2006,os Estados Unidos concordaram em transferir 8.000 dos seus fuzileiros na Ilha de Okinawa, no sul do Japão, para o território americano de Guam, encerrando aquela base, e transferindo-a para outra zona da mesma Ilha.

Mas os residentes de Okinawa não aceitam a presença militar dos Estados Unidos na sua Ilha, devido ao que dizem ser demasiado barulho e aos roubos de que acusam o pessoal militar da base. O novo Primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, ordenou a revisão do acordo.

O Secretario de Defesa americano disse que a Administração Obama está aberta para discutir o encerramento da pista de aterragem da base, mas que quaisquer outras alternativas são politicamente inaceitáveis.

Sudão à beira de nova onda de violência

As forças de manutenção de paz no Sudão afirmam estar gravemente preocupadas pela concentração de tropas tanto dos rebeldes como do governo, em Darfur do Norte.

A força conjunta de manutenção de paz, das Nações Unidas e da União Africana, afirma que a escalada militar pode significar o inicio de um novo ciclo de luta na região.

Notícias adiantam que a concentração de tropas está a ter lugar nas áreas de Sortony e Kabkabiya, afirmando a missão das Nações Unidas tratar-se de uma concentração de actividades militares não habituais tanto por parte das forças do governo como da Facção Rebelde da Frente de Libertação do Sudão, de Abdul Wahid.

Na segunda-feira as Nações Unidas anunciaram uma nova iniciativa para o Sudão destinada a por fim ao conflito no Sudão, enquanto, por sua vez, os Estados Unidos davam inicio ao que chamam de uma nova estratégia para a solução da crise entre o norte e o sul do Sudão, sem dar muitos pormenores acerca da mesma.

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