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Obama Prémio Nobel da Paz

Menos de um ano no cargo, o Presidente americano, Barack Obama, viu ser-lhe atribuído o Prémio Nobel de Paz de 2009.

O Presidente da Comissão, Thorbjoen Jagland, anunciou o galardão em Oslo, elogiando Obama pelo que chamou de extraordinários esforços no fortalecimento do diálogo na comunidade internacional e cooperação entre os povos.

O presidente da Comissão acentuou a importância especial da visão e obra de Barack Obama para um mundo sem armas nucleares.

Reacções mundiais

A surpresa pela escolha do Presidente Barack Obama como recipiente do Premio Nobel de Paz deste ano revestiu-se tanto de elogios como cepticismo.

O Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon acolheu com satisfação o anuncio afirmando que Obama tem manifestado o novo espírito de diálogo na solução dos maiores problemas mundiais.

A Fundação do ex-Presidente sul-africano, Nelson Mandela, acolheu com agrado a notícia, afirmando esperar que o galardão fortaleça o empenho de Obama na promoção da paz e erradicação da pobreza no mundo.

Reacção nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos a reacção à atribuição do Prémio Nobel de Paz a Barack Obama foi mista, geralmente ao longo das linhas partidárias.

O ex-presidente Jimmy Carter, democrata, laureado com o Prémio Nobel de Paz, ele próprio, elogiou a escolha de Obama, classificando-a de uma declaração ousada.

Mas o líder do Partido Republicano, Michael Steele, emitiu uma declaração em que afirma, nas suas palavras, não ter sentido que Obama, a estrela da festa, tenha ultrapassado outros que fizeram verdadeiras contribuições no domínio dos direitos humanos e pela paz.

NATO retira de Kamdesh

A Aliança Atlântica revelou que as forças dos Estados Unidos retiraram de um posto isolado no leste do Afeganistão, uma semana após uma das batalhas mais sangrentas do conflito naquela nação.

Tropas e equipamento foram transferidas de Kamdesh, na província do Nuristão para outros locais na zona leste do Afeganistão.

A NATO salienta que a retirada tinha sido prevista muito antes do assalto do passado dia 3, em que centenas de militantes Talibã atacaram aquela base, tendo sido mortos oito soldados americanos e dois militares afegãos.

Pyonyang deve desmantelar programa nuclear

Os dirigentes da Coreia do Sul e do Japão sustentam que não deve ser oferecido à Coreia do Norte qualquer ajuda até que Pyongyang adopte medidas concretas para desmantelar o programa de armas nucleares.

Numa conferência de imprensa conjunta, realizada em Seul, o primeiro-ministro japonês afirmou estar de acordo com o presidente sul coreano que a assistência ao Norte deve ser condicional.

O presidente sul coreano referiu que os dois países estão de acordo em resolver a questão nuclear da Coreia do Norte sem repetir o que denominou de práticas antigas de negociação.

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